André Durão

Faltou futebol. Sobrou emoção…

A zebra passou perto. Quem diria que esta semifinal, envolvendo Fluminense e Botafogo, seria decidida com vitória do Botafogo, que venceu, mas não levou.
Primeiro tempo muito ruim, o que me levou a dar uma olhadinha em São Paulo e Corinthians. Que diferença!
Aqui, Maracanã vazio, em jogo de duas torcidas. Lá, Morumbi lotado, em jogo de uma só torcida.
Aqui, quase impossível troca de três passes, principalmente no primeiro tempo. Lá, jogo fluindo, com belas jogadas.

Ganhamos apenas na emoção e, não foi pouca. A dupla Chay e Erison “El Toro” quase coloca o Botafogo na final. Em lance de muita sorte, o Fluminense achou o gol salvador, quando a torcida do Botafogo comemorava.
Enorme falta de sensibilidade do árbitro, encerrando o jogo, beneficiando o infrator, pois Fred paralisou com falta o último ataque do Botafogo. A falta deveria ter sido cobrada. Justo o chororô alvinegro.

Querem saber de uma coisa? Antes das partidas entre Fluminense e Botafogo, tinha nítida certeza de que o Fluminense seria um adversário mais difícil para nós. No final deste segundo jogo já havia mudado de opinião. Acho que o Botafogo entraria mais motivado. O Fluminense dá a clara sensação de que está descendo a ladeira.
De qualquer forma, em decisão não se brinca, mesmo havendo uma diferença técnica brutal, como é o caso. A favor do Flamengo, além de ter muito mais time, o momento psicológico tricolor, com total desconfiança de seus torcedores.

Este tetra inédito, aqui entre nós, é meio que bater um pênalti sem goleiro.
Com todo respeito…