Esta palavra meio que virou bandeira no mundo do futebol. De norte a sul do Brasil, quase todos os jornalistas apontam o profissionalismo como única saída para qualquer clube ser bem-sucedido. Só que, embora pareça simples, este tema é bem complexo. A coluna desta segunda-feira de Rodrigo Capelo, no Globo, e a de Rodrigo Mattos, sábado passado no UOL, são um convite para reflexão profunda sobre o tema.
Os dois jovens craques do jornalismo abordam temas diferentes. Rodrigo Mattos, no UOL, fez uma análise da mensagem de muitos rubro-negros ao presidente Landim, mensagem esta, que também clamava pelo profissionalismo no Flamengo. No final do texto, Rodrigo estranhou ter eu também assinado o texto, com o argumento de que estava eu pregando o que não havia feito no Flamengo nos anos 2000, isto é, que o Flamengo não adotara o profissionalismo como bandeira e, em consequência, a dívida do clube havia aumentado.
Ainda no sábado, mantive contato com Rodrigo Mattos que, além de ser competente na profissão que abraçou, é um gentleman na acepção da palavra. Disse a ele que fui presidente, não nos anos 2000, e sim de 1995 a 1998, e que ali fora dada a largada para o profissionalismo no Flamengo. Neste período, de forma ininterrupta, o clube retomou a dignidade, cumprindo religiosamente, até o quinto dia do mês subsequente, suas obrigações trabalhistas com seus seiscentos funcionários e com o departamento de futebol.
Após a retomada da dignidade, foi a vez da autoestima, com a contratação do melhor jogador do mundo, sem que para isto o Flamengo tivesse que colocar um único centavo. Não bastasse não ter gastado nada, só na estreia de Romário, em Goiás, contra a seleção do Uruguai, em 1995 – em um único jogo – o equivalente a um milhão e meio de dólares, limpinhos, entraram nos cofres-fortes do clube. Na sequência, também via incursões bem-sucedidas de marketing, Lúcio, Edmundo e Bebeto foram contratados sem que o Flamengo tivesse que desfalcar os seus recursos.
As relações com patrocinadores, fornecedores e TV mudaram de patamar. Ali nasceram a FLATV, a campanha SEJA SÓCIO e o SÓCIO OFF RIO. De seis mil, chegamos a quarenta mil sócios.
Em síntese, os amadores do clube, que eram profissionais em suas áreas, adotaram a máxima do ex-presidente da FIFA, João Havelange: “administrar é gerar recursos”.
Quase que os Rodrigos – Capelo e Mattos – fazem uma tabelinha em veículos distintos. Rodrigo Capelo afirma – e coerente é – que na composição de uma diretoria, o vice jurídico é um advogado, o vice de marketing, alguém da área, o de finanças, um economista, e só no futebol, há um vice-presidente amador. Aí começa a polêmica.
Paulo Pelaipe, o profissional que a torcida do Flamengo clama para voltar, não é filho de chocadeira, isto é, fez algum curso em Harvard para ser dirigente profissional?
NÃO! A escola de Paulo Pelaipe foi o Grêmio, onde foi vice-presidente de futebol de forma amadora, isto é, não remunerada. Talvez aí esteja o ponto. As pessoas confundem amador, com descompromisso, falta de conhecimento de causa, inconsequência e até irresponsabilidade. Não é assim! Pelaipe foi tão bom vice-presidente amador no Grêmio como diretor no Flamengo. A diferença é que no Grêmio não era remunerado e, no Flamengo, sim.
Há vice-presidentes de futebol que poderiam, pela experiência acumulada, perfeitamente serem transformados em profissionais.
Voltando no tempo e fugindo do Flamengo para evitar ciumeiras, cito três exemplos de vice-presidentes de futebol, não remunerados, portanto amadores, e que foram espetaculares: João Boueri (Fluminense), Antônio do Passo (Vasco e Seleção Brasileira) e Adilson Monteiro Alves (Corinthians).
Meu amigo Radamés Lattari atribui a queda de produção de Gabigol à falta de foco. Gabigol anda dividido entre ser cantor e jogador.
Isto é um exemplo que serve para a composição no comando do futebol, que também requer tempo integral. Qualquer solução serve, desde que o vice de futebol – não remunerado ou o diretor remunerado – tenha tempo para se entregar totalmente e, principalmente, tenha liderança, competência e que seja incorruptível.
Aí, de uma forma ou de outra, não há como não dar certo.
Boa tarde!
Entre 1995 a 1998 é possível sim que tenha se dado passos ao profissionalismo do Flamengo nas finanças, pagamentos em dia, grandes ações de marketing etc e tal.
Agora no departamento de futebol discordo totalmente, o que se percebia era a bagunça e falta de profissionalismo, o Romário por exemplo fazia o que queria e não queria no futebol, foram contratados salvo engano mais de 90 jogadores nesses três anos( muitas escolhas inclusive sem critérios), luxa que era o melhor técnico brasileiro a época foi mandado embora por não se submeter aos caprichos do Romário, nesse tempo não ganhamos NADA( não considero carioca título), e se tivéssemos a fórmula de hoje seríamos rebaixados em 1995, fora que ficamos fregueses do Fluminense, em 1996 engatamos uma sequência em que só perdíamos de 4 etc goleada do Vasco em cima de nós etc etc
Enfim, no futebol discordo do texto, no restante assino embaixo.
Obs : é a minha opinião, sempre respeitando a todos.
SRN
Paulo,
Respeito a sua opinião, porém, acho que há na sua análise uma mistura dos fatos novos responsáveis pela retomada da dignidade do clube e da auto estima do torcedor. com o tema em questão: o profissional.
Quanto aos resultados do futebol, realmente poderiam
ter sido melhores. Estávamos todos ali começando e a meta prioritária era resgatar a dignidade do clube. E conseguimos. Este aprendizado veio a ajudar muito mais à frente. De 2005 a 2009, com um dirigente amador e dois baita profissionais – Eduardo Manhães e Isaias Tinoco, o futebol do Flamengo tirou minhoca do asfalto. Sem recursos, conseguimos sair do maior sufoco da nossa história, mantivemos a dignidade e vencemos!
Aí já é outra história…
No fundo, o que quis fazer foi levantar o tema quanto
ao profissional do futebol. E mais ainda: trazer para reflexão o fato de que não é por ser remunerado que, obrigatoriamente, o profissional será a solução, a perfeição. Como em tudo na vida, haverá os bons, os não tão bons e os ruins.
Forte abraço!
Entendido.
Abraço.
Kleber e amigos,
O profissional “formado em futebol” de fato não existirá, mas sim aqueles que foram criados no meio e acabaram desenvolvendo o perfil necessário (talvez dependa de um talento nato, que deve e pode ser dilapidado com cursos de gestão e prática).
Talvez a ideia do Diretor “profissional” seja de possibilitar que o indivíduo tenha nessa atividade um contrato de EXCLUSIVIDADE, com metas e premiações em caso de sucesso – como também cobranças em caso de insucesso. Também evita que o indivíduo, em caso de sucesso, se aproveite da fama para angariar cargos políticos como fez o marcos Braz. E também, existindo cláusulas de barreira para a escolha do profissional, também impede que seja alguém com grande influência na política rubro-negra e que acabe engessando o Presidente do Clube (que fica com medo de tirá-lo do cargo e perder votos)… O ideal é alguém “de fora”, que não tenha influências políticas.
Quanto ao Gabriel, o cara é o terceiro maior goleador de 2022 (contando clubes da série A), ficando atrás apenas do Cano (22 gols) e do Hulk (20 gols)… Tanto jogador velho e horroroso no elenco, que já deveriam ter saído faz tempo, e os caras decidem implicar com o Gabriel!!! PRIORIDADES, galera!!!
Em tempo do o GABIGOL,
O que deveriam dizer para o rapaz, de forma honesta, é que aquilo que ele chama de música é uma coisa horrorosa… Deu vontade de jogar água fervente em meus ouvidos depois que tive o desprazer de ouvir aquela espantosa poluição sonora. É mais agradável assistir uma hora de repetições do erro do Andreas na final da Libertadores do que ouvir um refrão da “música” de Gabigol.
Cito:
” (…)Também evita que o indivíduo, em caso de sucesso, se aproveite da fama para angariar cargos políticos como fez o marcos Braz. E também, existindo cláusulas de barreira para a escolha do profissional, também impede que seja alguém com grande influência na política rubro-negra e que acabe engessando o Presidente do Clube (que fica com medo de tirá-lo do cargo e perder votos)… O ideal é alguém “de fora”, que não tenha influências políticas(…)”. DiegoSOliveira
Presidente,
O futebol dos anos 90 era outro.
O Rodrigo é excelente porém não se pode cometer anacronismo…
Isso não leva a nada.
Precisamos ter fora de campo também os melhores profissionais do mercado. É impensável o Flamengo perder funcionários para outros clubes da série B! O cargo de presidente do Flamengo exige como você muito bem falou dedicação exclusiva de corpo e alma! Não adianta aumentar as receitas se os recursos são aplicados equivocadamente!
Kleber o tema do profissionalismo é amplo. 95 o Flamengo passou de devedor recorrente para pontual em todos seus compromissos. Ali houve resgate da credibilidade, onde todos eram os gestores do clube e principalmente o presidente eram amadores e bem sucedidos em suas carreiras.
Profissionalismo tb é isso. Dedicação integral ao clube em detrimento das atividades particulares.
O mundo do futebol e como um todo mudou. E muito.
Agora não dá para se dividir entre carreira política e dirigente de futebol. Aí amigos é falta de profissionalismo.
Quanto ao Gabigol, ele está e sempre estará no altar dos ídolos do Flamengo.
Esta em má fase? Tem 18 gols em 34 jogos.
Parei por aqui.
Octávio, profionalismo na gestão Landin é o Brás:
“No need to ask”
“He’s Smooth Operator”
“Smooth Operator”
(Sade Adu)
Octávio, profissionalismo na gestão Landin é o Brás:
“No need to ask”
“He’s Smooth Operator”
“Smooth Operator”
(Sade Adu)
Nino profissionalismo na gestão Landim é rasgar dinheiro .
E não ter um mínimo de comprometimento em cobranças.
O Flamengo paga regiamente seus atletas e um mínimo de profissionalismo não há como contrapartida.
Folga no domingo com decisão no fim do mundo na quarta?
Cito:
“O Flamengo paga regiamente seus atletas e um mínimo de profissionalismo não há como contrapartida.Folga no domingo com decisão no fim do mundo na quarta?”. OctavioDrummond
É de fato vício em “amadorismo” o Flamengo criar um conselho do futebol composto por conselheiro sem currículo profissional no Futebol. Beira o absurdo a não contratação de um diretor executivo para substituir a lamentável demissão do Paulo Pelaipe
Kleber,
Agora é que esta do jeito que eles querem, nem Conselhinho tem mais.
Esta tudo nas mãos do Brás que “se reporta” ao Landin, os tais segredos de polichinelo.
Agora mesmo serão 140mi em reforços!
Ao menos o Brás tem bom dedo para contratar jogadores, técnicos e gestão não são sua praia, mas jogadores ele se sai bem.
Saudações!
Será?
Bruno Viana, Kennedy, João Lucas, Isla, o dedo Bom de 19, graças tb ao JJ, ficou podre.
Ele “se sai bem”, Nino?
Quando, onde e como?
Essa questão de VP ser remunerado me lembra o Itair Machado do Cruzeiro(lembram dele ?) falou algumas asneiras no caso Arrascaeta. Ele como VP de Futebol do cruzeiro( profissional) ganhava 180 mil por mês, tinha uma multa em caso de demissão de 2 milhões de reais!!!!!!!!! Onde já se viu ter multa pra Vice presidente ?. Se for pra ter profissionalismo deste jeito é melhor deixar Os VPs amadores, pelo menos sabemos que eles estão la não pela grana.( pode ser por promoção pessoal ou amor ao clube mas não pela grana do clube). Todos sabemos a derrocada do cruzeiro nas mãos deste senhor Itair machado, o salário dele sempre em dia, já dos funcionários e do plantel……
AndreLuiz,
Mas ali era um esquema criminoso em que todos os tipos de dirigentes se beneficiaram, passando pelos Presidentes, pelos “amadores” e pelos “profissionais”… Implodiram o clube e os prejudicados foram os funcionários e jogadores (que levaram calotes e tiveram que se contentar com acordos ruins com a SAF, para ver se salvavam alguma coisa) e, no fim, o torcedor que viu o seu clube caindo para a série B.
Caros Amigos do Blog,
Querer comparar o mundo atual com o de 95 é muito difícil, com a globalização o mundo tem mudado com uma velocidade espantosa.
O Flamengo em 77 com a chegada da FAF fez uma revolução , se modernizou com o Presidente Márcio Braga, e podemos sim afirmar que com o Presidente Kleber Leite o Flamengo passou a enxergar o seu verdadeiro tamanho, basta se verificar a elevação do patamar do nosso orçamento , as novas receitas , além de uma nova maneira de dialogar com a televisão, o Flamengo passou a liderar uma nova maneira de gerir recursos.
Sou totalmente a favor do profissional que vai executar as diretrizes que a diretoria definir, ele precisa ter um orçamento, ter responsabilidade nas compras e vendas dos jogadores, e dar todo o suporte à comissão técnica e atletas para que depois possa ter moral para cobrar os deveres e obrigações.
Esse cargo exige um profissional com dedicação exclusiva ao clube.
Quanto ao Gabigol se hj ele está fazendo um gol por jogo e é uma bela média, acredito eu que se ele estiver focado somente em jogar futebol essa sua média pode e deve melhorar ainda mais, nenhum atleta pode estar satisfeito, deve querer sempre mais , mas para isso é necessário cuidar do seu Fisico para estar sempre em forma, e da sua mente, sempre focado na sua profissão
De acordo com tudo, exceção feita ao último parágrafo, Radamés.
Esses pseudo-jogadores, inclusive o Gabriel, consideram as suas pessoinhas mais importantes que o Flamengo.
Presidente Kleber, vejo o erro de 95 se repete agora.
Acredito que na época com um esforço descomunal, conseguiu colocar salários em ordem, conseguiu reerguer a marca Flamengo, porém , acredito que por pouca experiência no cargo, faltou profissionalismo do Flamengo em relação ao Romário, mesmo entendendo que Romário rendia muita grana ao Flamengo. Tanto que por não sermos profissionais no trato com o atleta, perdemos o melhor treinador do Brasil no período Wanderley Luxemburgo que exigia profissionalismo do baixinho
Se tivesse mantido luxa em detrenimento a Romário, talvez os 4 anos de mandato, seriam extremamente vitoriosos dentro do campo também, ali pra mim foi o maior erro.
Agora e digo desde a época do Bandeira de Melo, o Regime de conduta do futebol, não é profissional.
Quando um presidente, chega a frente e diz que tem protegidos ele não está sendo profissional.
Quando a torcida que demite treinadores ou que tira Jogadores que visivelmente não rendem nada , Flamengo não tem uma gestao profissional.
Gestão profissional, você paga ao contratado e ele entrega um bom trabalho, porém no Flamengo isso não ocorre.
Jogadores que não rendem mais pela idade ou que não rendem por capacidade técnica limitada e permanecem no clube por tantos anos, não é uma gestão profissional.
Em qual empresa do mundo, independente do que o funcionário já fez de bom, se por um bom tempo ele não.rende mais , será nao demitido.
Ou quando ele comprovadamente dá prejuízos ,contratando mal, renovando contratos errados e gerindo mal a pasta; se o regime fosse profissional, já estaria demitido.
Futebol profissional não aceita paternalismo.
Se o Flamengo fosse profissional: MARCOS BRAS, não estaria a frente ao errar duas na contratação e principalmente na multa rescisória de dois treinadores, que não poderiam nunca ter vindo da Europa pra cá.
Numa gestão profissional, Rudinei jamais estaria.6 anos no Flamengo. Numa gestão profissional Diego Alves , Diego.Ribas e Felipe Luiz jamais teriam seus contratos renovados 3 meses antes de vencer e com comprovados problemas físicos e decadência técnica.
Numa.gestao profissional Vitinho não.ficaria 5 anos.recebendo mais de 1 milhão por mês.
E infelizmente, se não mudarmos o estatuto, seremos eternamente assim.
Flamengo.somente.foi profissional em 2019, a partir do momento que contratou um verdadeiro manager. Jorge Jesus.
Concordo com todas as suas palavras, mestre Liliano.
Algumas reticências apenas no tocante ao último parágrafo. Sim e não quanto ao JJ. Mas que era um manager não restam dúvidas.
Prezadíssimo André,.eu mesmo vou concordar com sua discordância no último parágrafo. Fui traído pela passado recente e injusto com outros anos em que tivemos um Flamengo bem profissional profissional, principalmente no inicio dos anos 80 sob comando de Márcio Braga, supervisionado por Domingos Bosco e comandados por Cláudio Coutinho..
Só pra citar um exemplo…
Realmente fui.traido pela euforia das conquistas de 2019.
Forte abraço ao amigo.
Luiz Soares no River plate
Pedrinho no galo
Fernandinho no furacão
Yuri Alberto no corinthians
E o Flamengo querendo renovar com rodnei..
Nós o Cebolinha uai…que.considero uma ótima contratação .
Mas o Brás não aguenta ficar quieto…
Lá vem Rudinei de novo….snif..snif..snif.
Aí tem o dedo do técnico, caro Liliano. Ou, ele contrata outro lateral. Qual o menor esforço?
A propósito, temos bons laterais no Brasil que chamem a atenção?
Esse é o problema prezado Helder, enquanto o.Flamengo mantiver Rudinei, nunca saberemos.
A diretoria sempre vai ficar amparada na muleta chamada Rudinei, que nunca fez absolutamente nada de útil no Flamengo. Sempre foi marcado mais pelo folclore do que pela qualidade.
Mas por manter Rudinei, já perdemos boas oportunidades.
Volto a frisar, se nossa diretoria fosse realmente profissional, ao.final do primeiro contrato, Rudinei já estaria liberado. 6 anos de brilharecos esporádicos e muitos gols nas costas .
Amigo Liliano,
O possante lateral acertou um cruzamento para o Lázaro, salvo conduto para mais 3 anos de contrato…
É por aí amigo Márcio…kkkkkkkkkkkkkkk.
E já prestou atenção, é só o contrato estar no final..ele acerta uma….se fosse o.Flamengo faria contrato por semana..kkķkkķkk
S.R.N.
Profissionalismo é bem amplo, mas uma gestão profissional é ser austero nas Finanças, gastar dentro daquilo q pode gastar, implementar um forte processo de riscos e compliance para mitigar desvios, investir em governança da informação, contratar RH somente por processo seletivo ao invés de apadrinhamento, contratar empresas de renome para auditar balanços, ter uma política de contratação de fornecedores e prestadores de serviços onde as contratações sejam por livre concorrência e não por indicação de fulano, punir com rigor conflito de interesse, não se misturar com a coisa pública desde patrocínio até funcionários, buscar certificados de segurança, meio ambiente, tecnologia da informação etc, ter um plano de carreira com faixas salarias bem definidas por cargos e não pagar de acordo com a pessoa. Digitalizar processos, ter uma area de melhoria contínua para buscar processos mais enxutos e eficientes. Contratar jogadores não por empresarios mas por análise de scoult, ter o melhor centro de inteligência da América latina ( isso deveria ser obrigação) com olheiros espalhados pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Africa Biga Data com analises de das principais ligas sul-americanas. Isso seria o básico para uma empresa q fatura 1 bi
*Big Data
Foram emocionantes aqueles anos com você na presidência, Kléber.
Muitos jogadores chegando, e foram muito mais acertos do que equívocos naquelas contratações.
A gente, a torcida, vibrava à chegada de um novo nome. Tempos trepidantes e com boas novidades quase que diárias.
A dor maior foi a perda daquele carioca da comemoração do centenário. Mas as cartas estavam marcadas e a arbitragem errou (propositalmente? Não saberia dizer). Aquele gol não foi de barriga, mas sim de mão.
Uma falha foi a liberdade excessiva concedida ao Romário. Nem que ele fosse o ZICO, coisa que ele jamais foi, e nem chegou perto de ser, ademais de não possuir identificação com as nossas cores e tradições.
E um erro foi, a meu ver, a contratação de edmundo.
No mais, só acertos, tendo sido o maior deles o chamar o Velho Apolo.
Por isso, Kléber, você é o presidente eterno no coração da torcida. A gente via, percebia, que você não se poupava, um dia ou um minuto sequer: tudo pelo Flamengo e nada do Flamengo.
SRNs
André meu grande amigo, lendo seu texto fui viajando no mandanto do nosso presidente.
E noto que o que faltou foi um pouquinho de sorte.
Em 95 poderíamos ter sido campeão carioca e da supercopa, em 96 após um primeiro simestre muito.bom,.onde perdemos apenas um jogo em seis meses, uma queda inexplicável no brasileiro.
97 o vice mais doloroso de todos na copa do brasil no Maracanã e um quarto lugar belissimo no brasileiro.
Em 98 o. nacreditavel ,.Kleber montou um time de estrelas com Zé Roberto,.Romário, palhinha, Junior baiano, Rodrigo.fabri… e só não fosse o bendito do jogo em natal, chegaria aos play-ofs no brasileiro com muitas chances.
Uma coisa jamais poderemos culpar aqueles dois mandatos, de tentar.
De todas formas , maneiras , tudo foi tentando.
Flamengo sempre esteve na mídia, mesmo o.estado.de SP com maiores investimentos.
Já imaginou se o Luxa no auge tivesse sido mantido??
Rapaz, se o Luxa houvesse permanecido não dá para imaginar a que alturas teríamos chegado.
Culpa do Romário por isso não ter acontecido.
Nostálgicas saudações rubro-negras, mestre Liliano
Também acho. O Luxemburgo teria conquistado muitos títulos no Flamengo. A contratação do Romário foi espetacular, mas o rapaz sempre foi complicado.
Acompanho os amigos Andre e Liliano
Revivi tudo aquilo agora.
Prezados,
“Já imaginou se o Luxa no auge tivesse sido mantido”.
Será que isso é algo que martela a mente do Kleber???
Entendo, meu caro Kleber, que a palavra amadorismo não significa dizer falta de conhecimento de causa. Aí seria o cúmulo do absurdo colocar pessoas sem nada entender de um assunto numa função tão fundamental dentro de um clube. Mas o processo em si leva a uma falta de seriedade e atitudes que não seriam tolerado numa situação profissional, remunerada. Mesmo um bom profissional pode se equivocar. Afinal, futebol não é ciência exata.
O sistema precisa, sim, urgentemente, mudar.
Sou 100% a favor de que todos os clubes de futebol se tornem SAF. Tem prós e contras, óbvio. Mas duvido que um clube do tamanho do Flamengo teria um dono tão omisso como esse presidente atual.
Pode parecer contraditório ou mesmo paradoxal mas, para quarta, já que estaremos mesmo sem Rodrigo Caio (covid), o melhor seria que a dupla de zaga fosse Gustavo Henrique e Leo Pereira.
Já se conhecem, tem bom entendimento, e qualquer coisa é melhor do que ter david luiz e pablo na nossa defensiva.
Olá, presidente!!!
O senhor que têm contatos e influência poderia sugerir a nossa diretoria a olhar com carinho para um meia argentino, de 19 anos, do modesto Cólon de Santa Fé. Trata-se do jogador Facundo Farias. Soube do atleta através de amigo brasileiro, rubro negro apaixonado como nós e que mora há muitos anos na Argentina. Segundo ele, o River está louco para comprar, mas que time do jogador prefere negociar para fora do país. Creio eu que seja uma boa aposta e não seria um caminhão de dinheiro. Vale a pena a diretoria colher mais informações sobre o jogador
SRN
Futebol brasileiro , além de importar técnicos estrangeiros devido a mesmice dos nossos, esta na hora de importar Diretores estrangeiros de futebol , de preferencia gestores profissionais de futebol… Basta das raposas travestidas de conselheiros…..
Sem comando, disciplina, planejamento e gestão profissional não se faz futebol vencedor. E no Flamengo atual , falta tudo isso.
Prezados,
Tenho 35 anos e acompanho o Flamengo há uns 28 anos… E mais uma vez vejo o Flamengo com problemas no Maracanã – tendo que discutir com políticos (com concessões politiqueiras com prazos risíveis e cláusulas que o limitam até mesmo a retirada algumas cadeiras de plástico), com o judiciário que se intromete na concessão, com os clubes rivais que querem jogar no estádio, com a “sociedade” através de uma infinidade de organizações, com a mídia que gosta de inflamar o assunto e gerar engajamento, pois o clube continua REFÉM de um estádio que jamais será seu!!!
O “Maraca é nosso” apenas no folclórico cântico da torcida, mas isso já deveria ter sido resolvido há anos e anos, com a construção de um estádio próprio no qual o Flamengo terá poder de decisão sobre a sua gestão (do gramado, das cadeiras de plástico, até quem e quando jogará nele).
É vergonhoso que o Grêmio, que o Athlético Paranaense, que o Palmeiras e agora até o Atlético MG tenham conseguido construir seus estádios, enquanto o Flamengo continua dependente de favores do Estado… Corre o risco de vermos o combalido Vasco reformando São Januário e o Flamengo continuar com as migalhas do Maracanã.
Caro Diego, eu sempre estranhei essa questão de muitos dirigentes que passam pelo clube , além de conselheiros etc… serem contra construir um estádio e ficam repetindo esta máxima de ” O maraca é nosso”, esquecem que estádio é investimento. Acrescenta ao patrimônio do clube, enquanto viver de aluguel no maracana vai ser sempre inquilino. Cheguei a conclusão(minha) de que os que são contra devem ou ser donos de cadeiras cativas no maracanã e temem perder o beneficio de sempre ver o Flamengo de graça ad aeternum. Ou tem alguma relação comercial ou de camarotes que o beneficiam de alguma forma no Maracanã e que não teriam no novo Estadio. É so minha opinião. sem querer garantir verdade nos fatos.
Robert,
Acho que um comentário meu caiu no spam (falando sobre estádio).
Amigos André e Liliano,
Essas lembranças tenho sempre, nunca esqueço do dia que cheguei numa banca de revista e lá estava estampado no Jornal dos Sports, o rosinha, ” O Número 1 ” era a manchete sobre Romário no Flamengo…
Uma menção ao melhor do mundo naquele momento, ao maior clube do país e acho que tb a Brahma que tinha uma campanha naquele tempo que usava essa frase e se não me engano participou do consórcio pra trazer o baixinho.
Aquilo era um sonho… Tínhamos um time horrível em 94, vieram Romário com 28 anos, no auge…
Ainda vieram Branco, Mazinho que tinha feito uma boa temporada no Bragantino anos antes, somando-se a maior revelação do Brasil em 94, Sávio.
Se tivéssemos conseguido trazer Telê Santana, multicampeão no SP, talvez o final teria sido outro, mas valeu cada emoção vivida…
O Quarteto pedido pelo Autuori Zé Roberto, Palhinha, R.Fabri e Romário se tivesse dado liga…
SRN
Diogo,amigo,
Isto não martela a minha cabeça, pois não havia nenhuma possibilidade de Wanderley permanecer, além do fato de eu ter me empenhado ao máximo para contornar o problema.
A vaidade, praga maior que devora o ser humano, foi
decisiva para o único desfecho possível
Forte abraço!
Sobre o Gabigol, não vejo o problema como falta de foco, pois ele tem corrido, se esforçado, atuado em várias posições. Falta a bola voltar a entrar, aliás, precisa entrar mais, pois ele ainda tem feito gols. Arrasca também tá mal.
E o profissionalismo passa distante da Gávea