UFA!!!

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Palavra que foi difícil achar o título para este post.

O jogo começou muito bem para o Flamengo. Conforme era de se esperar, Berrío mantido na direita e, exatamente por ali, no talento de Diego e na velocidade de Berrío, o Flamengo saiu na frente e, tendo feito o primeiro gol, somado aos dois conquistados em casa, obrigava o Santos a fazer quatro.

Ali, no primeiro gol do Flamengo, muita gente teve a sensação de que o jogo já havia acabado. Não acabou, e só não acabou pelas falhas individuais do nosso time.

Muralha, que foi uma novidade na escalação, falhou em dois dos quatro gols. Rafael Vaz, que não conhece – quando o assunto é futebol – a palavra humildade, na tentativa de uma jogada de efeito, deu um corner de presente para o inimigo e, daí saiu o gol.

Pelo que ouvi do competente repórter Eric Faria, achei estranho o comportamento de alguns jogadores do Flamengo – Eric citou Pará, Berrío e Guerrero – que foram reclamar com o treinador Zé Ricardo da jogada equivocada de Rafael Vaz. Acho estranho, pois isto não é normal quando o ambiente é bom.

No vestiário, ou seja, na intimidade, vale tudo. Agora, reclamar com o treinador de um companheiro por um erro, irresponsável que tenha sido, na frente de todo mundo, é um péssimo sinal. Tomara que este episódio não deixe marcas e, que não tumultue o ambiente.

Gostei de Éverton, que está em grande fase. Diego começou maravilhosamente bem, fez um bom primeiro tempo e, sumiu no segundo. Cansou…

Réver bem. Laterais na batida de sempre. Meio defensivo, com Cuellar e Márcio Araújo, brigador e pouco inspirado. Berrío, balão japonês. Começou muito bem. Depois, foi sumindo, sumindo e acabou substituído. Guerrero, que é bom jogador e decisivo, precisa tomar um suquinho de maracujá. Poderia – e deveria – ter sido expulso.

Zé Ricardo certamente será criticado pela escalação de Muralha. Acho que apostou na experiência e, convenhamos, como tese, aceitável. Também deve ser aqui criticado por ter colocado Gabriel em campo em detrimento de Vinícius Júnior. O argumento, certamente, será pela importância de valorizar a posse de bola. Também, como tese, defensável. A dobradinha Rodinei e Pará foi uma boa alternativa.

Enfim, com enorme dose de suspense e, mesmo perdendo por 4 a 2 – placar exagerado pelo que se viu em campo – chegamos à fase semifinal e, o adversário será o Botafogo.

Hoje, derrota com sabor de vitória. E, de título….