Franck Fife / AFP

E aí?

Brasil 5 x 1 Tunísia

Terminamos a jornada que antecede a convocação para a Copa. Dois jogos, duas vitórias. Claro que os adversários não são lá estás coisas no cenário global, embora estejam classificados para o Mundial.
O tema aqui é outro. Até que ponto estes dois jogos irão influir na lista de Tite.

É apenas uma opinião, porém, tenho a clara sensação de que, com este objetivo os dois amistosos em nada irão influenciar. Bem ou mal, concordemos ou não, Tite já concluiu com quem deve contar.
De altamente positivo, o fato de a Seleção Brasileira ter feito seus dois últimos ensaios sem erros e com muitos acertos. Como sempre disse, confiança em futebol é quase tudo. Neste quesito, importantíssimo, nota máxima para começar a Copa. E, melhor, sendo temido pelos adversários. Que o diga o treinador da França, que viu o jogo e, pelo que pude observar, saiu do estádio na certeza de que a nossa Seleção pode ser uma pedreira para ele.

Vi o jogo ao lado de Raí. Tive enorme vontade de perguntar como via Neymar deixando de ser atacante para ser o verdadeiro camisa 10, ou seja, o ponta de lança, o arco e flecha, como Zico e o próprio Raí.
Quando ia tocar neste tema, Raí se despediu e não ficou para a “resenha”.
Não sei se diria apostar em Neymar nesta função. Enquanto isso, fico eu matutando. Será que dará certo? Talvez até ajude o fato de não termos um raro talento na criação. Se Arrascaeta fosse brasileiro, com certeza, Neymar seria atacante…
Como Arrascaeta é uruguaio, vamos mesmo com Neymar na criação e Vini pela esquerda.
Para ser sincero, não sei se na hora da onça beber água, ou seja, quando for briga de cachorro grande, se irá funcionar. Tomara que sim.

Pedro se deu bem, a exemplo de Richarlison no primeiro jogo. Acho que os dois carimbaram o passaporte.
Com todo respeito a quem pense em contrário, não vejo nenhum organizador de jogo melhor do que Everton Ribeiro. Se não fizer parte da lista será uma tremenda bola fora.

Noite feliz em Paris…