(Reprodução TV)

O VAR gatuno e a nossa caminhada até Montevideo

Vamos começar pelo maior absurdo que já vi em uma Olimpíada. Gosto de Judô. Para quem não sabe, foram muitos anos – década de 60 – treinando quase que diariamente na nossa “Sede Velha”, na Praia do Flamengo, 66. A equipe do Flamengo era treinada pelo competentíssimo Sensei (professor) Gil, e Betão – que até bem pouco tempo comandava o judô do Flamengo – e foi meu contemporâneo. Enfim, amo o esporte (clique aqui e confira).
A imagem dos jogos olímpicos sofreu enorme arranhão em plena madrugada. A judoca brasileira Maria Portela foi escandalosamente “garfada” e, em duas oportunidades, no mesmo embate, contra uma atleta russa.
O pior, que mesmo com o VAR sendo consultado, não foi registrada uma queda da russa que daria a vitória à brasileira. Não satisfeito, o árbitro pusilânime, desclassificou Maria por algo que jamais deixou de fazer, não fugir do combate. UMA VERGONHA!!!
Nunca vi, em toda minha vida, um(a) atleta sofrer tanto por uma derrota. Maria, querida, sofremos todos. Sabemos, TODOS, inclusive árbitro e VAR, que você foi a vencedora.
Bola pra frente e parabéns!!!


 
No programa do meu querido amigo Ronaldo Gomlevsky, que os internautas curtem toda terça-feira, às 19h, o comandante do programa indagou o que eu via de futuro para o Flamengo até o fim do ano.
Respondi: – “Tri-Campeão Brasileiro, com amplas possibilidades na Copa do Brasil, e apostando todas as minhas fichas que estaremos dia 27, em Montevideo, para a grande final da Libertadores”.

Além de um time de respeito, demos sorte no chaveamento. Do nosso lado, até chegar a Montevideo, primeiro o Olimpia, do Paraguai. E, depois, Fluminense (acho que vai se classificar) ou, Barcelona de Guayaquil.
Do outro lado, a barra para chegar à capital uruguaia é mais pesada: Palmeiras, São Paulo, Atlético Mineiro e River Plate.
O detalhe curioso é que, para quem acha importante fazer o segundo jogo em casa, o negócio é torcer pelo Fluminense, pois se o adversário for o Barcelona de Guayaquil o primeiro jogo será no Maracanã, ou outro estádio brasileiro e, o jogo decisivo, lá.
Com tudo isso, com todo respeito, não vejo como não ir ao Uruguai…


 
Para encerrar, registrar a imensa dor pelo falecimento de Orlando Drummond, o “Seu Peru”, genial comediante e amigo de vida, pai de Dona Lena, mulher do nosso Grande Benemérito Michel Asseff e avô do nosso benemérito Marquinho Asseff.
Seu Orlando viveu 101 anos e, foi extremamente feliz. Construiu uma família adorável. Foi um talento raro na sua profissão. A bondade e o bom humor, suas marcas registradas, diariamente, por mais de um século. Foi feliz e fez a alegria de tanta gente…
A nossa cultura não consegue conviver e admitir a morte, mas ao invés de estarmos afundados na perda, deveríamos estar festejando a passagem de um ser humano único que por aqui viveu, sem sofrimento e doando felicidade, alegria e bom humor por onde quer que tenha estado.
Descanse em paz, querido amigo.
Obrigado por você ter existido na minha vida.