Foto: Agif

Noite de goleada, com Michael e Gabigol arrebentando

Flamengo 4 x 0 Santos

Para começar, que árbitro enrolado…
Começou o jogo dando um cartão amarelo para um jogador do Santos em lance absolutamente normal. Pressionado pelos jogadores santistas, no lance seguinte, para compensar, cartão amarelo – absurdo – para Isla.
Picotou, tornando o jogo feio, com recorde de faltas. Não bastasse, se meteu no meio de uma jogada, como se jogador fosse…
Até o pênalti em Michael, claríssimo, não se sabe até agora o que foi ele verificar no VAR.
Aliás, ante arbitragem tão imprevisível, fez muito bem Renato Gaúcho em não deixar em campo Isla e Diego, que estavam pendurados com o cartão amarelo. Seguro morreu de velho…

Vamos ao jogo.

A diferença entre os times de Flamengo e Santos, um abismo…
Até que no primeiro tempo o Santos segurou a barra, não causando nenhum susto, mas muito combativo e fechadinho na defesa.
No decorrer do jogo a qualidade técnica do nosso time atropelou o Santos. Gabigol, com uma vontade incomum, certamente motivado pelas provocações dos dirigentes santistas. É aquele tal negócio, cutucaram o leão com vara curta… e o leão papou três…
E o Michael, hein? Para mim, e para quem acompanha o nosso blog, nenhuma novidade. No futebol que hoje é jogado, no Brasil e mundo afora, é raro se encontrar atacante que parta pra cima. O futebol anda extremamente tático. Jogador abusado virou raridade…
Não bastasse isso, corre uma barbaridade, combate o tempo todo e não tem medo de arriscar. Sofreu o pênalti e deu um presente para Gabigol. Aliás, dois presentes, pois no pênalti sofrido por ele, Gabigol bateu e fez.
Noite tão feliz que até o estreante Andreas deixou o dele, em presente da defesa do Santos.

Acho Fernando Diniz um treinador que pode ficar interessante, desde que entenda que não se pode exigir de seus comandados o que eles não podem entregar. Esta obstinação de sair jogando sempre, só em time que tenha jogadores de altíssimo nível técnico, o que não é o caso do Santos…

E o matemático que, no Globo, afirmou que o Flamengo tem um pouco mais de 10% de chances de ser campeão brasileiro.
Definitivamente, matemática e futebol não foram feitos um para o outro…
Seguimos firmes, correndo atrás do tri.