Muito cuidado nesta hora

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Leio que o diretor de futebol e o treinador do Flamengo foram demitidos, ou seja que, em tese, a responsabilidade maior dos sucessos não obtidos foi por culpa deles.

Não vou aqui discutir a competência profissional de cada um destes profissionais. Prefiro afirmar que, pela experiência acumulada no mundo da bola, a decisão tomada foi pertinente ao momento, porém, sem nenhuma garantia de que esta simples atitude venha a reverter o triste panorama do futebol do Flamengo.

Entendo que, na crise, este tipo de atitude seja até normal, só que há também no mundo do futebol, algo que é definitivo. As coisas caminham, desde que, haja um bom time e que ninguém atrapalhe.

No nosso caso, o assunto é mais profundo. Há um time que, repito, no contexto nacional é bom, mas onde não há uma sintonia fina, até porque, se houvesse, muitos títulos teriam sido conquistados.

Não tenho a informação precisa de como é estruturado e como caminha o nosso futebol. Apenas, pelos resultados – e pelo que me dizem – a fórmula atual, é ruim.

Amigos, a regra é simples. No futebol, quanto menos gente, melhor. Quando não há um comando claro, DEFINIDO, nada caminha. O jogador de futebol, funciona ou não, muito em função da estrutura. A nossa é fraca, é frágil. E, como o jogador é sensível…

O resumo da ópera: pela atitude tomada pelo presidente Eduardo, há indícios de que com estas mudanças o panorama vai mudar? Tomara.

Acreditando que qualquer mudança, até pelo fato de ter a obrigação de apresentar algo diferente, possa fazer o barco andar melhor, com todo respeito, tenho minhas dúvidas.

Aprendi que no futebol, além de, quanto menos gente melhor, a química é fundamental. Não há química…