Quem me deu a triste notícia foi meu irmão de rádio e de vida, Ronaldo Castro. Faleceu na manhã desta segunda-feira, o nosso inesquecível lateral esquerdo Rodrigues Neto.
Turíbio para os mais íntimos, ou Turibinho, para os mais íntimos ainda, começou e se consagrou no Flamengo. No time de juniores, atuava no meio campo e compunha um quinteto ofensivo de respeito: Zequinha, Rodrigues Neto, Dionísio, Luiz Carlos e Arílson. Destes, todos emplacaram no mundo da bola, sendo que Turibinho foi o que chegou mais longe, tendo inclusive, disputado uma Copa do Mundo.
Que época boa aquela, em que era possível a amizade entre um jogador e um repórter. E, como a relação era mais humana e estreita, tive o privilégio de com ele conviver.
Turibinho era meio esquentado, mas tinha a enorme virtude de saber ouvir. Algumas crises rubro-negras foram estancadas pela doçura do ser humano que, pressentindo o equívoco, procurava ajuda. Ivan Drummond, o eterno Barão, era o conselheiro número 1. Eu, o reserva na ausência do Barão.
Lá se foi mais um dos nossos grandes. Lá se foi mais um querido amigo.
Que Papai do Céu o acolha com o carinho que ele fez por merecer.
O meu mais profundo sentimento aos familiares e amigos.
Turibinho foi um craque no campo e uma linda alma rubro-negra, fora dele.
Uma pena, Kléber. Rodrigues Neto fez parte daquele time que, em 1972, começou a recuperar a auto estima que vínhamos perdendo no final da década de 60, com Botafogo dominante, com aquele timaço.
Tiramos o PC Caju do Botafogo, o Renato Aranha Negra do Galo e ainda tínhamos o Caio Cambalhota, figura folclórica mas que fazia muito gol, mais ou menos como Hernane Brocador, pra situar os mais novos.
Quando o Turíbio foi pra Seleção, numa tal de “Mini-Copa”, o Waldir Amaral o chamava de Seis de ouro da Gávea.
Saudades, descanse em paz.
Eu acompanhei o time juvenil na época. Era uma boa equipe e parecia que o craque seria o Luiz Carlos. Saudosas memórias. Se não me engano foi Valdir Amaral quem o apelidou de Turíbio. Dionísio fez um gol depois de fazer uma jogada que ainda não tinha nome é apelidaram de lambreta. Foi um jogo à noite pelo time principal. Que Deus console familiares e amigos.
Kleber e amigos, me lembro bem quantas ocasiões o nosso Turiibio filava o rango da baronesa lá em casa.
O barão aconselhava mas Tb ouvia muito. Bons tempos , convívio diário sem frescura sem o politicamente correto.
Certamente o nosso barão já recepcionou o Turibio no céu e eles estão trocando os mesmos comentários como faziam no passado
Saudações em luto.
Esse jogava em todas, na ponta esquerda, como volante, como segundo homem do meio campo, esteve na lateral direita e até na zaga apesar da pouca altura. EM 1972 Zagalo o efetivou como lateral esquerdo, ali ele foi em frente e chegou a seleção brasileira. Muito bom marcador , tinha tb um chute forte e marcava seus gols tb de fora da área. Campeão da TÇ GB de 1970, carioca de 72 e 74 RENATO , MOREIRA , CHIQUINHO PASTOR, REYES E R.NETO, LIMINHA E ZÉ MARIO, ROGERIO, CAIO, DOVAL E P.CÉSAR CAJU EM 72 em 74 RENATO, JÚNIOR, JAYME DE ALMEIRA, L.CARLOS GUALTER E R.NETO. LIMINHA E GERALDO, PAULINHO CARIOCA, DOVAL, ZICO E EDSON….439 jogos no time principal, 29 gols. ESSE HONROU O MANTO RUBRO-NEGRO….
Parabéns, Kleber, pela homenagem ao grande Turíbio, que deixou sua marca na história do flamengo pela luta, eficiência e dedicação com que defendeu a camisa do clube.
Inoportuno o aumento das mensalidades do ST. A diretoria precisa rever o assunto.
Abs.