Quem é bom, nunca é demais

(Reprodução da internet) Kleber Leite

O nome da vez é Vágner Love. Aliás, o nome da milésima vez, já que, de novo, o Flamengo faz a tentativa, após “bater na trave” nas duas últimas.

Vágner Love pode resolver o nosso problema? Claro que pode!!! Além de saber jogar bola, princípio básico para quem pretende atuar em um time de ponta, o nosso personagem tem empatia com o gol e um currículo animador.

Ontem, ouvi de um amigo rubro-negro que Vágner Love é um ex-jogador, ao que contestei de imediato com dois argumentos. Primeiro, por ter começado muito cedo, as pessoas imaginam que tenha muito mais idade do que realmente tem. Vágner Love tem 33 anos e goza de saúde perfeita. Além disso, é bom nunca se esquecer a realidade do futebol brasileiro e, aproveitando o gancho, deixo no ar a seguinte pergunta: Que centroavante em atividade no Brasil é melhor do que Vágner Love?

E, vamos somar a tudo que já disse aqui, a extrema necessidade que tem o Flamengo de um atacante agudo, que possa fazer companhia e dar uma mãozinha lá na frente ao nosso Vinícius Júnior. Tomara que dê certo…


E, conforme já esperávamos, Paulo Autuori deixou o Fluminense e, pelo pique da remada, como diziam os antigos companheiros do Rádio, vai desembarcar no Flamengo.

Todos aqui já sabem o que penso e, como sou fiel às prioridades. Muito antes de um coordenador, diretor técnico, gerente ou, qualquer outro nome que se queira dar, o Flamengo precisa de um TREINADOR compatível com o seu tamanho, suas exigências e seu elenco.

Nada contra Paulo Autuori, a quem considero um gentleman, muito embora tenha como defeito, se é que assim podemos dizer, o fato de não ficar muito tempo nos desafios profissionais que aparecem.

Em 1997, após uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, Paulo Autuori me pediu cinco jogadores para que o ano de 98 fosse de ouro para o Flamengo. Contratamos, a pedido dele, Rodrigo Fabri, Zé Roberto, Romário, Palhinha e Cleisson.

Após estrear na temporada com uma derrota para o Vitória, da Bahia, Paulo Autuori entregou o cargo e, consegui demovê-lo desta ideia. No jogo seguinte, perdemos para o Bangu, em Moça Bonita. Aí, não houve jeito. Pegou o boné e foi embora.

Agora mesmo, no Fluminense, nova passagem muito curta. Em que pese, ser estudioso, conhecedor da matéria e, de fino trato, o desapego ao projeto é uma característica marcante no possível futuro gerente de futebol rubro-negro.

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