O que vem por aí

O torcedor rubro-negro que, em sua esmagadora maioria, não é especializado em direitos de transmissão e, provavelmente não esteja em sintonia com o complicado regulamento do Campeonato Carioca, talvez esteja precisando de uma “mãozinha”, bem didática. O panorama – no momento – é o seguinte:

1 – A decisão do judiciário garante a transmissão quando o Flamengo for o mandante, exclusivamente, no Campeonato Carioca;

2 – No Campeonato Brasileiro, ao contrário do Carioca, o Flamengo assinou contrato dando exclusividade à Rede Globo até 2024. Portanto, no Brasileirão, até esta data, mesmo que aprovada pela Câmara dos Deputados e pelos senadores, a medida provisória não terá efeito;

3 – Voltando ao Campeonato Carioca. Neste último jogo da Taça Rio, o mando é do Flamengo. Portanto, o jogo será televisado de acordo com o que o Flamengo decida. Pelo noticiário, será a FLATV a responsável pela transmissão;

4 – Semifinal da Taça Rio. Novamente, será o Flamengo o mandante, pois, pelo regulamento, por ser o primeiro em seu grupo, já tem este direito assegurado. Portanto, a semifinal da Taça Rio será transmitida pela FLATV;

5 – Final da Taça Rio. O mando de campo será decidido através de SORTEIO. Caso o Flamengo vença o sorteio, transmitirá a FLATV. Caso o sorteio seja vencido pelo outro clube, transmitirá a TV Globo;

6 – Caso o Flamengo não seja o campeão da Taça Rio, pois se for, o campeonato já estará encerrado, a finalíssima do Estadual será disputada em dois jogos. Vencendo o Boavista, o Flamengo terá sido campeão de um turno e terá  somado o maior número de pontos ao longo do campeonato. Desta forma, mesmo que haja uma finalíssima, o Flamengo terá o direito de escolha como mandante no primeiro ou no segundo jogo. Obviamente escolherá o mando na segunda partida.

Está tudo aí. Apesar da tentativa em explicar, pode ser que ainda confuso seja para muita gente.

Não esquecendo que, como as pessoas envolvidas são civilizadas, algum tipo de acordo ainda pode ocorrer. Seria a única forma de mudar o que acabo de relatar. E, se for para o interesse do torcedor, por que não?