Muita calma nessa hora

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Quando a derrota machuca, é mais do que comum para qualquer torcedor procurar um culpado, meio que tentando encontrar o seu Judas para nele extravasar sua decepção.

Por isso mesmo vou entender qualquer tipo de comentário que virá a seguir, mas convido os meus queridos amigos para uma reflexão não raivosa, mesmo entendendo ser solicitação difícil de ser entendida – e atendida – neste momento de sofrimento.

O jogo pode ser resumido da seguinte forma: sonolência do time no primeiro tempo e, dia de Muralha furada…

Na primeira etapa, deve ter acontecido hoje, o que aconteceu no jogo em que perdemos para o América do México. Acho que o jogo de ida, com a vitória conquistada, relaxou o time. Faltou pegada…

E, em um dia, ou melhor, em uma noite, que falta pegada, ainda por cima o goleiro falha, convenhamos que é namorar demais como azar.

Veio o segundo tempo e, não faltou luta, mas faltou gás… A parte física foi fator decisivo para que o segundo gol não tivesse saído.

Acho que hoje houve um erro estratégico na escalação de Pará, que não poderá jogar domingo por ter levado o terceiro cartão amarelo. Seria uma bela oportunidade para dar ritmo de jogo a quem vai jogar contra o São Paulo.

De resto, muito difícil criticar sem conhecimento de causa. Em tese, Mancuello deveria ter começado o jogo, mas isto é tão claro que imagino ter havido um bom motivo para Zé Ricardo não ter tomado tal decisão.

Guerrero, completamente fora de ritmo da música tocada durante toda a partida…

Enfim, não adianta mais falar sobre o jogo. O que interessa agora é pensar no Campeonato Brasileiro e manter o ânimo da tropa lá em cima.

No fundo, pelo que tenho observado nos últimos jogos, o aspecto físico é preocupante. Tomara que eu esteja equivocado…

Bola pra frente!