Pingadinha de segunda…

(Reprodução da internet)

. Não dá para não falar do extraordinário jogo de tênis entre Federer e Nadal, com o suíço papando mais um título. Impressionante, como após uma inatividade de praticamente meio ano, Roger Federer, aos 35 de idade, consegue jogar num ritmo tão alucinante como vimos ontem. Sempre é bom lembrar que do outro lado da quadra estava Rafael Nadal, o “miúra”, jogando também o fino. Que jogo!

No tênis, eu era G.T.C., isto é, Guga Tênis Clube. Quando Guga parou, como já estava apaixonado pelo esporte e, tendo ficado órfão do meu ídolo, fundei o F.T.C., isto é, Federer Tênis Clube. Simplicidade e leveza me encantam neste tenista, a meu conceito, o melhor de todos os tempos.

Há momentos na vida em que o nosso emocional fica muito acentuado e, como atravesso esta boa fase, sonhei que Federer, o vencedor, depois de um jogo espetacular, decidido nos detalhes, fosse capaz de um gesto altruísta, oferecendo ou, dividindo, troféu e prêmio de vencedor, com seu mais célebre adversário, Rafael Nadal. A bem da verdade, Federer no seu discurso chegou a trilhar este caminho, quando disse que o tênis era um esporte perverso, pois não admitia o empate, o que seria neste jogo o mais justo. Foi aí que imaginei: ele vai entregar o troféu ao Nadal… Pena que ficou só no discurso. Seria uma atitude linda, que serviria de exemplo para um montão de jovens que acompanharam pela TV, em todo o mundo, um momento de magia deste esporte maravilhoso.


Jornal “Líbero” estampa os peruanos do Fla com a manchete “FLAcil” (Foto: Reprodução)

. E os “estrangeiros” foram os destaques nesta primeira rodada do Campeonato Carioca. Os peruanos, no sábado, pelo Flamengo, e os colombianos, ontem, pelo Fluminense. Com a chegada do atacante Berrío, o Flamengo será o clube brasileiro com maior número de estrangeiros.

Claro que quantidade nada tem a ver com qualidade, tanto é que, ao longo do tempo, alguns estrangeiros que lá estão – e até agora não emplacaram – vão acabar saindo…  Acho a tentativa mais do que válida, até porque, se o mercado lá fora é mais receptivo, por que não fazer uso dele?


(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

. Conclusões positivas, após a nossa estreia no campeonato. Rodnei, que estava esquecido, entrou muito bem. Embora muita gente não goste, Pará vem jogando bem, e faz tempo. Estamos muito bem na lateral direita. Na esquerda, a saída de Jorge, que poderia representar um grande problema, depois da atuação de Trauco, deixou de preocupar.

Algumas dúvidas continuam no ar. Rômulo ou Márcio Araújo? Réver e Raphael Vaz. Esta é a zaga? Berrío, no lugar de Mancuello? Conca, quando estiver pronto, entra no lugar de quem? Enfim, dúvidas boas…


Estrada Rio Petrópolis (Foto Ana Branco / Agência O Globo )

. E o Maracanã, hein? A Federação do Rio, a nossa FERJ, talvez até numa pressão inteligente, já publicou oficialmente que as semifinais e os jogos finais serão realizados no estádio. Aliás, o Maracanã está parecendo a interrompida obra de duplicação de pista da Rio-Petrópolis.

A empresa que explora o pedágio (CONCER), e que por contrato já deveria ter entregue ao povo a nova estrada, simplesmente abandonou tudo. O que já foi feito está sendo deteriorado, a manutenção da estrada está uma vergonha, muito embora o pedágio continue sendo cobrado. A palavra ABANDONO une o Maracanã à estrada Rio-Petrópolis, dois patrimônios do povo carioca, largados ao Deus dará…