Retrato do fato

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Recebi um telefonema de um grande rubro-negro que, não só já prestou enormes serviços ao clube, como também tem sensibilidade aguçada. O meu amigo estranha a ausência do vice de futebol, por dois dias consecutivos, após a demissão em massa no departamento de futebol.

Realmente, é pra lá de estranho. E, ficaria mais estranho ainda se tivéssemos a convicção de que a vassourada geral tenha sido realmente obra dele.

Curioso, resolvi pesquisar e, pela retidão de caráter da pessoa com quem falei, a possibilidade de ele não ter me passado o retrato fiel do que ocorreu, é zero.

Quem “colocou a boca no trombone” após o jogo, foi o nosso vice de futebol. Quem tomou a decisão e demitiu todo mundo, foi o presidente Eduardo Bandeira. Se o desabafo público do vice de futebol, após o jogo, teve influência na decisão do presidente, só ele pode confirmar ou, não. O que é certo, é que a decisão das demissões foi do presidente. Qualquer outra história foge à realidade dos fatos.

E, quem está dando “tratos à bola” na tentativa de rearrumar a casa, é o presidente. Talvez este fato explique a ausência do vice, provavelmente achando que deveria ser ele o maestro da remontagem. Bom não se esquecer que o regime é presidencialista e, seria loucura imaginar que em momento tão complicado e importante, não fosse o presidente do clube o maestro da remontagem.

A boa notícia é que sabemos que há um comando único, até porque, provado está que, quando muitos mandam, quando o comando é dividido, a vaca toma o caminho do brejo…

Que o nosso presidente seja feliz na remontagem da estrutura do futebol. O tempo joga a favor, pois o time só entra em campo no dia 14, embora seja óbvio que, quanto antes, melhor.