Gangorra Rubro-Negra

(Fotos: Staff Images / Flamengo)

Definitivamente, a paixão de um rubro-negro tem características próprias, onde praticamente não existe meio-termo e, em consequência, de forma pragmática, é céu ou inferno.

Meu querido amigo Michel Assef, dentro de sua linha objetiva de encarar as coisas, sempre coloca que, “No Flamengo, tudo pode, menos perder.”

Nesta segunda-feira, em que nos deliciamos vendo nos jornais a tábua de classificação do Campeonato Brasileiro, com o Flamengo ao lado do número 1, entendo ser uma boa oportunidade para que tentemos, com equilíbrio, entender a quantas realmente andamos.

Para começar, achei genial a colocação do nosso amigo FLA D+. Na discussão se os protestos tiveram influência na atuação de ontem, FLA D+, foi… Disse ele que o protesto funcionou positivamente e, que funcionará sempre. Emendou, dizendo que o que vai além do protesto, é crime e, como tal, deve ser tratado.

Em síntese, uma coisa é protestar. A outra coisa é agredir. Protestar, sempre que for necessário e, “cana” para quem passar do limite.

Incrível como uma vitória muda, de 8 para 80, a opinião de muita gente. Houve quem elogiasse o nosso estagiário por ter trocado as funções de Diego e Paquetá. E quem até agora escalava Diego como volante? E, quantas e quantas vezes protestamos aqui no blog, achando isto um absurdo? O mais correto é se concluir que, ante evidência clara e, ante tantos protestos, tardiamente, o óbvio foi constatado. E, como dizia minha avó Corina, “antes tarde do que nunca”…

Quantas vezes aqui no blog o menino Vinícius Júnior foi espinafrado? Um monte!  Claro que Vinícius ainda não está pronto, mas será difícil enxergar tratar-se de um atacante agudo e que pode ser decisivo?

Renê, talvez o mais criticado de todos, após o jogo de ontem, ganhou salvo-conduto. Será que não dá para se fazer uma análise justa, dizendo que, ontem, Renê jogou bem, mas longe está de ser a solução para a nossa lateral esquerda?

Poderia dar seguimento a esta linha de raciocínio, falando de Cuellar, de Éverton Ribeiro, do Ceifador e, por aí vai…

Deixo a sugestão, no sentido de que comecemos a entender que nem todos são ruins quando a coisa vai mal e a recíproca é absolutamente verdadeira.

O exemplo mais flagrante é o próprio jogo de ontem, onde não é justo se dizer que tudo deu certo pelo fato de o time do Ceará ser fraco. Como também, não se pode achar que estamos no céu pelo que se viu ontem em Fortaleza.

Já pegamos times mais fracos do que o Ceará e, fomos péssimos. Da mesma forma, devemos entender que a vitória de ontem é muito pouco para transformar abóbora em príncipe.

Em síntese, foi bom, melhorou, mas para objetivos maiores, ainda falta muita coisa.

Por exemplo: CADÊ O TREINADOR?