(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Três pontinhos

Este era um jogo que, praticamente, definiria as pretensões do Flamengo com respeito ao título de campeão brasileiro.

Mesmo com escalação confusa, tendo Renê na lateral direita para marcar o bom Soteldo, tudo acabou dando certo, até porque, a sorte sempre esteve do nosso lado.

Para quem não acredita que a sorte exista, diria – e sem medo de errar – que este é um fator decisivo no futebol. Um lance duvidoso em que a arbitragem pode marcar para um ou para outro, quando a sorte ajuda, vem a nosso favor.

Tão crítico do VAR, a ele atribuo em parte a nossa vitória. Não fosse isso, duvido que o olho do árbitro detectasse as irregularidades nos dois lances. As jogadas foram tão polêmicas que, na soma das duas, foram mais de sete minutos de paralização. Curioso que, em um dos gols anulados do Santos, o comentarista de arbitragem conseguiu mudar três vezes de opinião.

Embora o placar tenha sido construído no primeiro tempo, com o gol de Gabigol, foi na etapa final que conseguimos mostrar um bom futebol e, o placar não foi mais dilatado pela enorme quantidade de gols perdidos, fato que deixa louco o nosso grande Egon, o “Rei de Angra”.

O jogo foi tão maluquinho que, apesar do que acabo de comentar, com muitos gols perdidos pelo Flamengo no segundo tempo, Diego Alves foi eleito o melhor em campo.

Isla, o novo lateral, estreou bem, demonstrando personalidade. Certamente, melhorando o lado físico, será muito útil.

Apesar da vitória, achei a escalação confusa. Idem, com relação às alterações.

Continuo batendo na mesma tecla: pela precariedade de tempo, o caminho mais curto para o sucesso é repetir o que todos vimos dar certo.

Enfim, o importante foi a vitória. Pelo nível dos jogos que tenho visto, só muita incompetência nos tirará da briga pelo título.