Cada dia, pior…

Oswaldo de Oliveira em entrevista coletiva. Ao fundo, de dirigentes do clube (Foto: Ivan Raupp)

Oswaldo de Oliveira dando entrevista coletiva. Ao fundo, os dirigentes (Foto: Ivan Raupp).

De chorar o que se ouve e o que se lê, com relação aos últimos problemas rubro-negros. O treinador, como se da tumba estivesse saindo, aparece para assumir a responsabilidade pela punição aos jogadores. Ora, se estava errado, se vinha errado, o que foi feito para se mudar o curso? Por que motivo o treinador não se manifestou antes? Estava esperando o que?

Sinceramente, isto me cheira a mais uma atitude pusilânime em que, o propósito final é ficar bem com quem tem a caneta na mão. Só há um detalhe: jogador de futebol pode, na média, não ter um nível cultural dos mais elevados, mas, em contrapartida, sobra sensibilidade. Os que não estão envolvidos, lendo as declarações de Oswaldo de Oliveira, certamente perderam a confiança no treinador. E, ambiente de futebol sem confiança, é o início do fim. Hoje, com esta atitude, Oswaldo de Oliveira deu adeus aos profissionais do Flamengo. Trairagem no futebol é pecado mortal.

O noticiário também dá conta do desencontro total no comando do futebol. Flavio Godinho, ministro sem pasta, batendo de frente com Rodrigo Caetano e, sentado numa cadeira de balanço, tomando uma Coca-Cola, Gérson Biscotto, assistindo a tudo, sem nada entender. A figura de Plínio Serpa Pinto, o único entre todos com experiência na matéria, sequer mencionada é. O presidente? Ninguém sabe, ninguém viu…

Este final de ano será de amargar…