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Futebol na boca do povo

Seja pelo calendário apertado, pois neste momento saboreamos uma verdadeira salada futebolística – Estaduais, Eliminatórias para a Copa, Libertadores, Sul-Americana, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro começando – que dá margem a tudo que é tipo de discussão.

A primeira, continua sendo os estaduais, responsáveis pelo atropelo do calendário. Respeitando o ponto de vista de quem pensa diferente, não abraço o radicalismo. Acabar com os estaduais no Brasil seria um tiro na cultura. Esta competição, que já foi a mais importante, é praticamente única no mundo. E, é nossa. Urge adequá-la ao novo mundo da bola, com os clubes de menor investimento começando antes, e os grandes entrando em uma fase decisiva, com dois ou quatro clubes pequenos classificados e, daí após sorteio, um suculento mata-mata. E, ponto!
A cultura estaria preservada, em calendário mais justo para os grandes clubes brasileiros.
Pelo que observo, estamos próximos a isso.

E o nosso time para a decisão, hein? Arrascaeta de fora deste primeiro Fla-Flu é o fim da picada, levando-se em conta que a seleção uruguaia já está classificada para a Copa. Será que não faltou um papinho amigo com nossos hermanos uruguaios?

Exagerei quando aqui coloquei, traduzindo a brutal superioridade do Flamengo sobre os nossos rivais cariocas – incluindo, claro, o Fluminense – nesta final, que seria o mesmo que bater um pênalti sem goleiro. Reformulo, atendendo a pedidos. Seria o mesmo que bater um pênalti, sem que o goleiro possa usar as mãos para defender…
Brincadeira à parte, jogar com seriedade é preciso. Sempre! E, principalmente quando se é franco favorito contra tradicional rival.

CR7 está pintando o cabelo ou minha televisão está com defeito?
Portugal na Copa, espantando a zebra que eliminou a Itália. Bela partida dos gajos. Pepê, aos 39 anos, matou a pau.
Cristhiano e Mané irão ao Catar. Salah, cracaço que perdeu pênalti, verá a Copa pela TV.

A pergunta que não quer calar: já esteve o Flamengo, ao longo de sua história para lá de centenária, tão próximo de um tetracampeonato inédito?