Embora nós rubro-negros só estejamos pensando naquilo, não há como se ignorar o depoimento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues que, deixando em aberto se o novo treinador da seleção será brasileiro ou estrangeiro, porém, garantindo a exigência de que o “mister canarinho” seja, obrigatoriamente, ofensivo.
Li e comecei a matutar. Tite era ofensivo? Em tese, sim. Afinal, quem vai para uma Copa do Mundo com um time que tinha quatro atacantes…
Sim, porque Neymar, embora com a camisa 10, jamais foi ou será um jogador de meio ou um ponta de lança. Neymar, se não é um Gerson ou um Messi, atacante é. Somado aos outros três escalados na Copa por Tite, quatro atacantes…
Aliás, embora possa parecer absurdo para alguns, sempre vi Neymar disputando o lado esquerdo de ataque com Vinicius Júnior. E, ponto!
Pode ter passado desapercebido para muita gente, mas jogamos uma Copa do Mundo em um ultrapassado sistema 4-2-4, que foi sepultado pela nossa Seleção de 58, com Zagalo pela esquerda, consagrando o 4-3-3. Ali, com um atacante a menos e um meio campista a mais, o time ficou mais equilibrado e ofensivo.
Acabei fugindo do assunto e não disse que Tite, embora escalando quatro atacantes, correu sério risco de um sacode, caso tivéssemos enfrentado França ou Argentina. No futebol, não é pelo fato de escalar mais ou menos atacantes que um treinador deve ser considerado ofensivo.
O presidente da CBF, como gancho para solidificar a tese da ofensividade, afirmou que o Brasil só foi campeão do mundo com times ofensivos. A bem da verdade, o Brasil só foi campeão do mundo quando teve jogadores diferenciados, muito acima da média. E neste caso, não há como o time não ser ofensivo.
Há também a possibilidade do treinador, mesmo em uma Seleção Brasileira, não ter o elenco dos sonhos, mas tendo noção desta limitação, ser suficientemente inteligente e criativo para levantar o caneco. Isto ocorreu em 94. A sensibilidade de Carlos Alberto Parreira, a genialidade de Romário, com o auxílio luxuoso de Bebeto, garantiram o tão aguardado tetra. Se Tite tivesse a sensibilidade de Parreira, que abriu mão do badalado Raí para dar consistência ao time com Mazinho, quem sabe a história poderia ter sido outra no Catar…
Portanto, como dizia o filósofo popular, no futebol tudo é relativo…
A mim pouco importa se o novo treinador da Seleção Brasileira será brasileiro ou estrangeiro. O que importa é que seja bom. De preferência, inquestionável.
Em tempo: quais seriam os treinadores inquestionáveis que topariam dirigir a Seleção Brasileira?
Meu querido amigo e irmão, refletindo, depois de ler com toda atenção o seu blog, será que o presidente da CBF, não deixou uma brecha para o Fernando Diniz.
Afetuoso abraço
PP, querido amigo,
Bela sacada. Fernando Diniz, pode fugir- talvez, não muito – do inquestionável, porém, traz o frescor do
novo, da ousadia e da fissura do futebol bem jogado.
Contra, a falta de conquistas significativas.
Se o caminho for o da ousadia, está no páreo…
Fortíssimo abraço!
Saudade!!!
Em atividade no Brasil, acredito que o Abel Ferreira seja a melhor opção.
Caro Kleber e amigos!
Com profundo respeito gostaria de dizer que Tite com 10 atacantes e o time adversário com cinco em campo, ainda assim não seria campeão. o Tite não nasceu para ser campeão do mundo. O Tite se perdeu quando entendeu que era um gênio. Creio que a humildade ainda seja um Santo e Abençoado remédio. O Tite se transformou escravo das suas próprias palavras e sua língua o castigou.
Antes eu não nutria muita simpatia pelo Diniz, mas vendo alguns jogos do Fluminense percebi que o melhor do time estava a beira do campo.
Hoje no Brasil somente ele de brasileiro com capacidade técnica para esse cargo, apesar de não ter ganho títulos como técnico.
O Cuca não mais é opção e o Dorival não carrega ainda uma força muito grande para isso.
De nomes estrangeiros ainda tem o Abel o o JJ. Acho o técnico do Palmeiras com muita força para ganhar títulos.
Em resumo, seja quem for, que não transforme a seleção num ambiente de compadres ou que em um momento de extrema pobreza mental e irresponsável, não venha convocar um Daniel Alves com uma justificativa injustificável ou levar um agraciado de um diretor em detrimento a um ídolo como Gabigol.
Boa sorte ao nobre presidente da CBF na escolha do novo técnico.
SRN
Inquestionáveis? Só vejo dois: Guardiola – um declarado admirador do melhor futebol Brasileiro e Sua Alteza, Mister JJ. Ninguém mais
Corrigindo o pronome: SUA SANTIDADE
Treinador ofensivo é o do tipo Abel Ferreira.
Ofende juiz , bandeirinha, VAR, jornalista, jogador…
Velho Apolo, querido amigo,
Você é genial!!! Humor, com sensibilidade, alegria, sem perder a oportunidade de dizer o que pensa. Que belo e delicado toque no competente treinador do Palmeiras. Muito bom!!!
Amo e admiro você!
Sensacional
“Velho Apolo”, você é um gênio.
Sou seu admirador há tantas décadas…
O rádio só existe graças a você.
Aliás, o rádio esportivo É você.
Grato a Deus por você existir. e quantas saudades da coluna “Geraldinos e Arquibaldos”.
A tríade dos gênios do jornalismo esportivo: NélsonRodrigues, WashingtonRodrigues e JoãoSaldanha.
SRNs
O que acha, Kleber:
“Meu presidente,
Mais uma vez se vê que esse presidente da CBF não percebe nada de futebol, não sabe como a bola salta, pode ser bom homem, mas não é homem para chefiar uma CBF. Desde o tempo de Ricardo Teixeira não passa pela CBF um presidente com tronco, pés e cabeça.
O Marin era um pobre diabo, que até tirou a medalha a um menino na Copa São Paulo para ficar como recordação, viramos piada mundial com a prisão dele, depois veio o vaidoso Marco Polo, que só andava a desfilar as namoradas. Rogério Caboclo sabemos como ele saiu da CBF, outra vergonha, nem podia viajar para fora Brasil, depois do Caboclo foi o que foi, e caiu no colo deste senhor Ednaldo Rodrigues, que nem futebol percebe, não era altura duma pessoa com o gabarito do presidente Márcio Braga. O Zico, o Kleber, assumirem o posto e fortalecer a CBF, pense nisso presidente.”
Se o objetivo for trazer de volta a Paixão e a Magia do torcedor á Seleção, somado a qualidade, e tudo que já sabemos, o nome é JJ… Não tem Brasileiro nesse momento que seja unanimidade com a torcida, já entraria sem o apoio inicial .
Mas eu queria mesmo era o doce velho na SeleFla…
SRN
Meu Deus ler um post de Washington Rodrigues o maior de todos, Paulo Pelaipe ( o verdadeiro executivo de.futebol que nos faz.tamta falta, no post anterior Gilmar.Ferreira, conviver mesmo que entre palavras com Kleber Leite.
Nomes que cresci ouvindo no rádio e que pela distância nem pareciam humanos.
Muito obrigado por essa honra presidente Kleber, amigo Robert. Que presente .
São verdadeiros mitos. Nem acredito.
Passo de frequentador do blog a Fã incondicional desses grandes nomes.
Não há nenhum técnico brasileiro , no momento, capaz de fazer algo novo, ousado e que imponha respeito.
Qual técnico seria capaz de barrar o Neymar ou mostra a ele que o coletivo está a frente do individual.
O Diniz tem características interessantes mas ,
Na minha opinião, seu estilo demanda treino e muita repetição , o que não ocorre na seleção !
Se for para buscar um técnico atuando no Brasil, acredito que deveria ser o Abel Ferreira. o Diniz, apesar de disruptivo ainda acredito que falte cancha. o J.Jesus encantou a todos com a montagem de 2019 do Flamengo e acredito que pode ser uma boa aposta. Dos estrangeiros, ignorando o Guardiola com contrato renovado com o M.City, vejo potencial no Jurgen Klopp e Tomas Tuchel, ambos que adotam um sistema de pressão alta e com experiência treinando jogadores brasileiros. Me faltam outros palpites que creio que poderiam se adaptar a cultura e o modelo de jogo brasileiro.
Boa noite,
Acho que o esquema do Tite abre mão de atacar bem para defender bem, vide o Gabriel Jesus que foi elogiado não pelos gols mas sim por recompor.
Sinto que esse time tem a capacidade de minimizar o talento de Neymar e Vini Junior, e é sem brilho.
O Diniz me preocupa só pelo fato de que o treinador da seleção tem poucos treinos e o time do Diniz precisa ser muito bem treinador.
Bons ativos nós temos, falta alguém que saiba tirar o melhor deles.
Como é bacana ver um Suarez da vida no futebol brasileiro, grandes nomes trazem uma mágica que é mto legal pra quem curte futebol romântico…
O Flamengo atual não tem essa visão, de ter nomes internacionais, um top mundial, aquele que pára as ruas.Como tem ganhado bastante, o entendimento é que não é necessário, mas seria um brilho, um encantamento a mais num time mto bom.Penso com a mesma filosofia da Disney, do Roberto Medina pro Rock in Rio, do Kléber Leite pro futebol, com a filosofia do encantamento, da magia, do espetáculo e nessa linha, os grandes nomes, personagens, são essenciais.
Que mais grandes craques pudessem jogar aqui…
O Real Madrid todo ano movimenta o mercado, o universo do futebol com a contratação de um nome astro, ao menos um, nomes grandes, pq o Flamengo não faz isso aqui na América?
Mexe com a torcida, com o marketing, com a visibilidade, com a paixão, com produtos, com mercado, com motivação…
SRN
Eu entendo que no momento não existe nenhum tecnico brasileiro pronto para assumir a seleção. Alguem que seja capaz de trazer novos conceitos, estilos de jogo e acima de tudo seja um lider ” sem corporativismo”, capaz, se preciso barrar o Neymar, ordenar que ele bata o penalty na frente dos outros como fizeram Messi, Mondric, Mbappe…. que mostre a importancia do coletivo ser maior que o individual. Qual tecnico brasileiro esta ou esteve nos ultimos anos dirigindo uma equipe das principais ligas mundiais??? E isso tambem serve para o executivo de futebol. Exportamos jogadores que nem conhecemos mas e os tecnicos e executivos?
O Diniz, como citado acima, possui um conceito novo e diferente mas além de não ter resultados que sustentem uma indicação, na minha opiniao, seu estilo de jogo demanda muito treinamento e muita repetição. algo improvavel de acontecer na selecao!
SRN
Dorival Júnior.
Acredito que Além do Jorge Jesus,talvez o Galhardo seja um bom nome,porém,acredito que muitos torcedores brasileiros não iriam aceitar ver um treinador argentino comando o barco da nossa seleção canarinho.
Bom dia
Tite é talhado para mídia training , planilhas bem feitas, amistosos impecáveis , equipe estudiosa , interativo com seus pares e especialmente um amor com seus filhos diletos ,enfim um canto da sereia irresistível.
Um lineu da grande família.
Mas futebol tem muitas variáveis e não se sustenta só no arcabouço teórico. Conflitar faz parte e as vezes é necessário. Mas da trabalho.
Fato q perdemos duas copas. Treinador ofensivo coloca os melhores pra jogar e não os leais apenas , se
Preocupa com a parte defensiva sempre , mas dando a mesma importância para fazer gol , líder tem que tomar risco ! , marcar alto e impor o tempo todo como seleção brasileira. Cansou , sai.
Meu nome é JJ
Treinador de seleção, como não há tempo praticamente tempo de treinar ou implantar esquema tático, nem sempre são os melhores.
Basta ver que os mais conceituados jamais treinaram seleção, Guardiola, Kloup, Simeone, Anceloti, até a mesmo a seleção portuguesa, que tem tantos bons treinadores, tem um dos seus piores no comando de sua seleção.
Treinador de ponta precisa de tempo pra trabalhar, pra implantar ideias e isso todos sabemos no quesito seleção não há. Convoca , se.apresenta, faz um , dois treinos e joga.
Outro agravante, os grandes jogadores brasileiros ou os melhores , jogam na europa, padrao e esquemas europeus. Então no momento, o ideal é um treinador europeu, que estará bem mais próximo e bem mais adaptado ao que os jogadores estão acostumados .
Infelizmente já foi se o tempo que uma seleção brasileira tinha 22 jogadores jogando no Brasil.
Vai facilitar convocações e Observações e o.esquema proposto estará bem próximo ao os jogadores estão acostumados.
Treinador brasileiro, mesmo o TITE sendo considerado o melhor brasileiro,está bem abaixo taticamente de europeus e argentinos.
Parafraseando o ”mito” Alê Oliveira: Tenho uma semi tese.
Em algum ponto da nossa história, treinadores deram uma importância exagerada a jogadores que atuem na Europa, com a desculpa do nível de enfrentamento.
Desde a passagem de Felipão pelo Chelsea, TIte e outros tantos treinadores, exigem ” esse nível de enfrentamento” que os nossos treineiros nunca tiveram.
O segundo ponto é: Há algum ”segredo industrial” que deva ser guardado a sete chaves para que treinadores estrangeiros não descubram a grande e magnífica excelência do futebol brasileiro?
Está mais do que na hora de abrir as portas e beber de fontes outras, que não brasileiras.
E sem essa que tem que ser Guardiola, Klopp, Lancelotti .
A Copa vem nos mostrando a décadas que treinadores de primeiro escalão não trabalham com seleções.
#HORA DE MORFAR !
Atenção aos mais moços:
Na frase do Kléber “Neymar, se não é um Gerson ou um Messi, atacante é”, o Gérson em tela é, obviamente, o gênio maior da camisa 8, o Canhotinha de Ouro.
Faço essa ressalva para evitar que os mais novos, que não viram o Canhota, possam imaginar que o Kléber se refira ao atual Gérson que “trocamos” pelo excepcional JoãoGomes.
SRNs
Devemos manter as portas e mentes abertas para a contratação de um técnico de fora. Hoje no Brasil não temos nenhum técnico que capaz de fazer algo novo.
Risco enorme de o excelente JoãoGomes acabar no Botafogo: o nome de quem pode acabar, através do Lyon, fazendo isso, é John Textor.
Creio ter sido um erro imenso ter cedido esse excepcional jogador.
Não havia essa necessidade.
SRNs
Presidente KLEBER LEITE, vou ser bem objetivo:
Hoje na minha opinião o técnico da seleção brasileira seria ABEL FERREIRA!
Afetuoso Abraço
Aí como era grande !!!!
Essa discussão me lembra o atual momento do Flamengo e seu passado recente de JEJUN, dívidas e vexames. Os adversarios do Flamengo se queixam da ATUAL força do Flamengo, ou seja, lamentam e tem saudade do tempo que ridicularizavam o Flamengo ENDIVIDADO. Como eles gostavam daquele Flamengo, que não os ameaçava nas disputas dos TITULOS. Como era grande a nossa DIVIDA, como eles gostavam do tamanho.
Aquele Flamengo NAO PODIA SER OFENSIVO. Esse atual PODE e É. Ofensividade é um PODER não um querer.
A seleção brasileira ATUAL é como aquele Flamengo ENDIVIDADO, que queria, mas nao podia.
Não pode por que ? Porque o futebol.NIVELOU. O amadorismo praticamente desapareceu dos ESTADIOS. A sel.brasileira até quer ter esse destaque ofensivo, entretanto os ADVERSARIOS não permitem mais. O futebol virou jogo de to-to, de PASSES e isso trouxe o nivelamento. O futebol se resumiu a 5 fundamentos ; passar, tabelar, chutar, CABECEAR e velocidade com força fisica. Dominados esses 5 fundamentos qualquer equipe bem condicionada fisicamente enfrenta a melhor seleção do mundo.
Aí, como era grande a diferença da nossa seleção para as outras, que sabiam apenas resistir. ELES que nos resistiam AGORA NOS ENFRENTAM.
Assim como o Flamengo a seleção precisa se reinventar, mas assim como o Flamengo esse processo vira da ADMINISTRAÇÃO fora de campo. O campo apenas corresponderá.
Quando isso acontecer eles voltarao a ver a sel. Como os adversários VOLTARAM a ver o Flamengo e a dizer …. caramba não dá pra aguentar isso tudo.
Vendo esse diagnóstico eu cheguei a conclusão que os AMERICANOS são os maiores especialistas em FUTEBOL. Pois segundo eles o futebol tem o DEFEITO de permitir o EMPATE. Sendo assim abre -se o espaço para os retranqueiro. O que estamos discutindo no fundo é isso.