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Gabirinthians

O criativo slogan da “Kasa Corretora”, importante empresa imobiliária que não mais existe, era: “o nome já diz tudo”. O título do post, inspirado no slogan da Kasa Corretora, acho que, também já diz tudo.

A experiência leva à praticidade. O raciocínio para este final de filme em que o mocinho morre, é muito simples:
1 – Gabigol está magoado. Sente-se injustiçado e desprestigiado no Flamengo.
2 – O treinador do Flamengo é Tite que, com este elenco espetacular, só deixará de ser por obra do inusitado. Tite prefere Pedro e não vê – com toda razão – como armar o time utilizando os dois centroavantes.
3 – Gabigol tem contrato até dezembro. Se cumprir o contrato, segue não jogando até 31 de dezembro. Gabigol não quer abrir mão de um único centavo do que ganha e quer jogar já!
4 – O flerte com o Corinthians não é de hoje. O Corinthians pode arcar com o salário de Gabigol, porém, está “sem bala na agulha” para indenizar o Flamengo em abrir mão do jogador.
5 – Não sei de quem partiu a ideia, se do Corinthians, ou de Gabigol e sua criativa turma. Fato é que, a armação que visa a liberação do jogador, sem custo para o Corinthians, é óbvia.
6 – Resta ao Flamengo fazer conta. Pelos meus cálculos, liberando o ex-camisa 10, o Flamengo economizaria em torno de 25 milhões de reais.

Ontem, o brilhante Renato Maurício Prado me indagou: se fosse você o presidente, o que faria?
Respondo agora: Abriria uma negociação com o Corinthians que, se não tem dinheiro no momento, terá no futuro. Ou, se porventura houver algum jogador do Corinthians – mesmo da base – no radar, poderia ser encarado como um ativo.

Em síntese, o que Gabigol quer, que é jogar, o Flamengo não pode dar.
O que o Flamengo queria e Gabigol não deu, foi ser um jogador capaz de produzir próximo ao que rolou de 2019 a 2022.
As cartas estão na mesa. Não haverá vencedor, mas, sim, quem perderá menos