Seleção, vista de outra forma

(Foto: Reprodução SporTV)

(Foto: Reprodução SporTV)

Para quem gosta de futebol, discutir o tema com Roger Flores, sem dúvida, às vezes, é melhor do que o jogo. Roger, que quando jogava sempre foi um jogador criativo, transfere agora esta criatividade para analisar o que aparece na frente dele, em que haja uma bola em jogo.

Na cabeça do meu afilhado, em times de ponta, e aí inclua-se a Seleção Brasileira, o volante que vemos às pencas por aí, é coisa do passado. Para ele, Luiz Gustavo, por exemplo, é incompatível com o futebol moderno. Roger acha, e eu também, que não há no Brasil um centroavante de alto nível. Um único que seja, por isso, neste momento, improvisar na Seleção, é preciso. Pedi, e ele topou, escalar a Seleção que ele vê como a mais próxima da ideal.


Goleiro – Todos bons, num mesmo nível, mas, ele ainda escalaria – JÚLIO CESAR;

Laterais – DANIEL ALVES e MARCELO;

Zagueiros de área – MIRANDA e THIAGO SILVA;

Meio campo – RAFAEL CARIOCA, RENATO AUGUSTO e LUCAS LIMA;

Ataque –  WILLIAM, NEYMAR e PHILIPPE COUTINHO.


Lembrei que se esta escalação fosse para hoje, automaticamente, Neymar estaria de fora. Aí, mais surpresas. Roger, teria permanentemente no grupo, três jovens atacantes: Valdívia (Inter), Gabriel (Santos) e Gabriel Jesus (Palmeiras). Qualquer um deles poderia hoje ocupar o lugar de Neymar, e os três seriam sempre convocados para a Seleção principal. Segundo Roger, muito mais importante ter estes três no grupo, do que voltar no tempo, convocando Kaká.

Este foi o mais arrojado pensamento que ouvi sobre o momento da nossa seleção.

Bom tema para discussão, não? Quem concorda? Quem discorda?