Sonho Rubro-Negro

 

O pequeno Rubro-Negro Anderson Ribeiro.

O pequeno Rubro-Negro Anderson Ribeiro.

Não é à toa que os mais velhos vivem dizendo: “nada melhor do que um dia depois do outro”.

Esta sabedoria popular pode até não dizer nada a muita gente e, até pior, pois já ouvi inúmeras vezes que, antes de pretender ser uma máxima, esta colocação nada mais é do que uma redundância pouco inteligente.

Respeito todas as opiniões, mas tenho o dever de dizer que, embora simples seja a mensagem, profunda é.

Este jogo de domingo, entre Flamengo e Goiás, que para nós nada vale e, portanto, um jogo recheado de indiferença, de um dia para o outro, para mim, passou a ser uma final de Copa do Mundo. E Copa do Mundo em Tóquio, entre clubes, e sendo o Flamengo o representante da América do Sul.

Para ser objetivo, acabei me envolvendo com o sonho de um menininho, hoje com sete anos, e completando oito no próximo domingo. O nome deste anjinho é Anderson, carinha linda e pele, unha, dentes, lençóis, travesseiros, toalhas, pratos, enfim tudo que o rodeia, vermelho e preto. Alma, Rubro-Negra. Anderson é baiano e faz parte da nossa embaixada Rubro-Negra na “boa terra”. Seu único pedido foi poder pisar pela primeira vez no templo Rubro-Negro, que é o Maracanã, claro que com o Flamengo jogando.

Anderson, domingo que vem, vai realizar o seu sonho. O que ele não sabe é que as emoções irão além do que imagina. Vai entrar em campo com o time, de mãos dadas com um jogador que estará vestindo o “Manto Sagrado”.

Quero deixar aqui registrado o meu agradecimento a todos que se sensibilizaram e ajudaram na realização deste sonho tão lindo para um menininho tão especial.

Valeu, Dr. Michel!!!

Um jogo que para mim não representava quase nada, virou o jogo do sonho realizado. “Nada como um dia depois do outro…”

MENGOOOOOOOO!!!!!!


EM TEMPO

Prometi aos meus advogados ficar calado sobre o tema, mas não resisto.

Prezados procuradores que representam a procuradoria dos Estados Unidos da América: As leis brasileiras, no Brasil, são soberanas. E, devem ser respeitadas, inclusive, e principalmente, por quem se intitula o mais democrático país do mundo.