A minha quarta-feira foi mais do que gorda em se tratando de futebol.
Ontem à tarde, vi e já conversamos aqui sobre Barcelona e Atlético de Madrid. A bela surpresa estava reservada para a noite. Resolvi ignorar a Taça Libertadores, com o São Paulo pegando o River Plate, dei algumas olhadelas no jogo do Vasco, pela Copa do Brasil e, concentrei a minha energia visual na semifinal da Copa do Nordeste, quando jogaram, em Recife, Santa Cruz e Bahia. E, não me arrependi…
Gostei tanto que, quero dividir com vocês o que achei importante. Vou começar pela arbitragem. No momento em que vivemos, em que todo brasileiro anda pasmo com tudo que vem acontecendo e, com a auto estima realmente abalada, não pude deixar de fazer a comparação entre um italiano, renomado e considerado melhor árbitro europeu, e um brasileirinho, aliás, brasileirão, pois, pelo vídeo, parece ter quase dois metros de altura. Nicola Rizzoli foi o árbitro do jogo que eliminou o Barcelona na Liga dos Campeões e, o sergipano Claudio Francisco Lima, também conhecido como Claudião, o árbitro da semifinal da Copa do Nordeste ou, “Lampions League”, como foi apelidada.
Resumo da ópera: o italiano, que foi inclusive o árbitro da final da última Copa do Mundo, quando a Alemanha derrotou a Argentina, foi um autêntico “soprador de apito”, maneira como Mario Vianna, ex-comentarista da Rádio Globo, classificava o juiz ruim.
Ontem, este italiano, cheio de pose, cometeu as maiores barbaridades e influiu decisivamente no resultado do jogo. Aqui, o nosso Sergipano, humilde, porém com muita autoridade, deu um verdadeiro show de arbitragem.
Sabe o que é, em um jogo difícil por ser decisivo e pegado pela rivalidade, não cometer um único erro? Pois é, assim foi a arbitragem do nosso Claudião. Não fosse pelo menino Keno, do Santa Cruz, que tem toda pinta de craque, Cláudio Francisco Lima, o Claudião, ganharia fácil o prêmio de melhor em campo…
Ontem, no apito, o Brasil ganhou da Itália. Ou melhor, goleou a Itália…
Ia esquecendo. Santa x Bahia foi um jogão. O placar foi 2 a 2. No Bahia, Marcelo Lomba operando milagres no gol, e Thiago Ribeiro, quanto mais velho, melhor. No Santa, revi aquele Arthur que jogou no Flamengo. Lá, melhor que aqui. Grafite, que todos conhecem, também jogou muito bem e fez até gol. Agora, a palavra “talento” encaixa como uma luva no garoto Keno. Cara de menino e, menino atrevido com a bola nos pés. Confesso que fazia tempo que não via um garoto com tanto talento. O repórter informou que estava no estádio um dirigente chinês só para observar Keno. Incrível como os chineses têm olhos compridos…
Ou será que os brasileiros, dirigentes de futebol, é que têm olhos curtos?
Caro Kléber! Como nordestino sempre acompanhei o Santa Cruz como meu segundo clube e isso tem sido até hoje! Comecei torcer pelo Flamengo ouvindo meu pai o tempo todo tentando sintonizar em 1220 a Radio Globo! Da mesma forma, ele também torcia pelo Santa Cruz de Recife e acompanhava através da famosa Radio Olinda! Morávamos na cidade de Caicó-RN e naquela época de 1974 era muito difícil de ouvir com qualidade a transmissão! Eu era um moleque, mas, terminei me apaixonando de tanto ver pessoas nas ruas que idolatravam o Flamengo como o mais querido! Passados os anos e lendo seu texto, fico feliz em que valorizem o futebol aqui do Nordeste! Que nossos árbitros se destaquem muito a nível nacional e que daqui se produzam muitos craques! Já foram muitos daqui brilhar nos times do Rio e São Paulo! Que essa Copa do Nordeste cresca cada vez mais e sirva de exemplo para o pais inteiro! Recife e Salvador já são grandes centros e que os demais estados nordestinos os acompanhe! Todos ja cresceram muito! Obrigado Kléber!
Sr. Kléber, será que alguém do Flamengo acompanha esses jogos. Tem a Copa Verde, a Copa Norte, talentos surgem. Faz tempo que falamos no blog sobre uma rede de olheiros rubro negro. (Vou estudar, criar alguns critérios e assim apresentar uma proposta de rede de olheiros)
O clube só tem a ganhar. Agora peço que alguém sendo contratado possa jogar. No caso do lateral esquerdo Artur Henrique, veio do América de Natal e nunca jogou. Bom jogador, vale a pena dar uma chance.
Em relação a arbitragem, parabéns por elogiar a árbitro nordestino. Poucos pensam como o Sr., até mesmo a CBF pensa diferente. Poucos crescem no seu quadro.
Abs de Natal
NInguem fala sobre o Consórcio Plaza ?
Kléber Leite,
Qual a sua opinião sobre a decisão do Conselho Deliberativo em aprovar o acordo de pagamento ao Grupo Multiplan, do Consórcio Plaza?
SRN
Na minha opinião o Conselho fez bem em aprovar e tentar ainda, minimizar o prejuízo.
E a dívida do consórcio plaza? vai falar nada sobre o assunto? salve EBM, o maior e melhor presidente do flamengo de todos os tempos, SRN.
Caro Edvanilson,
Creio que para elogiar alguem não é preciso depreciar ou acusar o outro!
Dê a sua versão sobre a dívida com o consórcio Plaza, que agora vai custar nada menos do que 60MM aos cofres do Flamengo.
Prezado Kleber
Sei que ja foi tudo explicado em um post anterior inclusive com documentos, mas nao e no minimo questionavel uma divida de Seis milhoes virar Noventa?
Se estava deste tamanho por qual razao nao foi feito o acordo antes?
Seja lá de quem for a culpa, a responsabilidade de pagar é do Flamengo. Amadorismo sempre foi uma característica de diretorias do passado. Hoje isso dificilmente aconteceria. O que me intriga é que se se pagou 6 milhões pelo Edmundo e o mesmo não deu certo, por quanto ele foi revendido? E o dinheiro que provavelmente o Flamengo recebeu de sua saída? Por quê deixaram essa dívida crescer a esses monstruosos valores? Tem muita coisa mal explicada nesse caso. Como uma doação pode virar uma dívida? Não vou me atrever a julgar ninguém pois não sei de todos os fatos, mas sei que o Flamengo precisa se livrar dessas dívidas fantasmas para poder ter um planejamento decente. Fica dificil montar um time competitivo se não se sabe se vai receber o que tem a receber. Tem que zerar essa e outras dívidas atuais e passadas para que o futebol pare de sofrer com isso. Não há o que fazer, tem que pagar. Felizmente o clube tem tido a felicidade de arrumar bons patrocínios e uma competente administração para ajeitar as coisas.