No dia da centésima matéria deste blog, embora não seja nenhuma marca histórica, há em torno deste número algo mágico que foge ao nosso limitado conhecimento. Quando se chega a algum lugar ou quando se conquista alguma coisa, o que me vem à cabeça é o sentimento de gratidão, até porque não há conquista solitária.
Esta matéria, de número 100, na realidade começou muito tempo atrás. Que sorte recebi eu pelos pais e avós que tive. Em casa, minha mãe era a defesa. Cuidadosa, responsável e com que carinho cuidava de tudo e de todos. Minha avó Corina, foi o meio de campo, arrumando o meu time para a vida. E com que sutileza me mostrava os caminhos para o gol… Meu pai, no momento exato, foi o ataque. Quando me encontrei e descobri o que queria na vida, foi ele quem “correu atrás”, até encontrar na Rádio Vera Cruz um amigo de infância que me encaminhou ao chefe do departamento de esportes, Dácio Campelo. Este foi o meu primeiro professor. Na Rádio Guanabara, Avelino Dias. Na Rádio Tupi: Doalcei Benedicto Bueno de Camargo no rádio esportivo; Paulo Max Sang e Werter Campos Manzo na área comercial; Alfredo Raimundo Filho na administrativa e Tarciso Diogo na área de pesquisa. A Rádio Tupi na realidade foi a minha maior escola profissional.
Na Rádio Globo, os meus maestros foram Jorge Curi, Waldir Amaral e João Saldanha. Neste time genial de grandes mestres, dois também foram professores de vida: Doalcei Camargo e Jorge Curi, que foram para mim verdadeiros pais. Como encontro de vida, Paulo Max, que era o diretor comercial da Rádio Tupi, foi quem descobriu minha vocação comercial e publicitária. Ainda, com fé em Deus, terei tempo de contar muito sobre cada um destes personagens que marcaram a minha vida. Hoje, lendo este talento que é Arthur Xexéo, logo veio a vontade de homenagear os meus mestres. Faltou uma: Professora Lúcia. Minha professora de português no Ginásio Laranjeiras, que no segundo ano ginasial adivinhou o que eu iria fazer na vida. E isto marcou muito. À todos, o meu muito obrigado por tudo que representaram e representam para mim. Queria dividir com cada um deles a alegria por esta matéria de número 100 e, agradecer aos criadores desta empreitada, meus filhos Dudu, Klebinho e Bocão; e meu anjo da guarda, Robert Rodrigues.
100 vezes, muitíssimo obrigado!
Meu querido Kleber, conhecendo vc a tanto tempo, pelo menos 40 anos. só tenho um comentário :Vc merece tudo de bom nesta vida. Face a sua generosidade e a este coração do tamanho do mundo.
Parabéns !!!!!
Grande Kleber,
Quando nasci, falei Mengo, antes de mãe!
Abro algumas exceções, para certos “membros” do arco-íris.
Pessoas que são apaixonadas pelos seus clubes, mas sempre equilibradas.
Como não admirar o genial e criativo, Francisco Horta?
Como não ficar boquiaberto, com as entrevistas passionais do grande presidente Alexandre Kalil?
Com temperamentos diferentes, são dois dirigentes que caberiam em qualquer clube do universo. São diferenciados!
Em se tratando de Flamengo, tenho um ídolo que jamais colocou os pés numa bola, mas com certeza, está entre os 5 grandes rubro-negros que conheço.
Um cara apaixonante: Washington Rodrigues, o Apolinho…
Moro num paraíso (Angra dos Reis). A única coisa que lamento, é a Tupi não ter sinal por aqui…
Entendo, que seu círculo de amizades com rubro-negros públicos, é muito maior que o meu.
Sua gratidão, para os que foram na sua vida, é exemplar. De certa forma, emocionante.
Não sei se tenho este direito, mas gostaria muito de ler, suas histórias com Apolinho. Evidentemente, atrás das balizas…
Imagino, um gol decisivo do Flamengo, na baliza que vocês estavam trabalhando…rsrsrs
PS – Como é bom vencer os Gambás, com 2 impedimentos num mesmo lance!!!
Como juiz erra pra todos os lados, e os critérios são absolutamente pessoais, diria que o Éverton (encobrindo a visão do bandeirinha), foi fundamental…
Grande abraço.