(Reprodução)

Ainda o VAR

Em seguimento ao post anterior – VARGONHA – não posso deixar de registrar mensagem do rubro-negro Carlos Peixoto, sempre muito bem informado, denunciando o motivo da má qualidade entre árbitros que manipulam as carrapetas. E de quebra, deixa para Leonardo Gaciba, diretor de arbitragem da CBF, uma boa sugestão.

Diga aí Peixoto…


 
Querido Kleber,

Perfeita a sua coluna Vargonha, porém eu gostaria de acrescentar duas coisas que penso ser da máxima importância ao funcionamento do VAR.

1 – O VAR virou um tremendo cabide de emprego e a CBF foi de forma política colocando pessoas sem a menor capacidade de análise. Hoje vemos as salas do VAR sempre lotadas. Impressionante a capacidade do brasileiro de se encostar pra arrumar um jabá.

2 – Bastaria à CBF centralizar o VAR na sede da Barra da Tijuca em uma sala de tamanho médio, copiando a NFL que faz isso há muitos anos, porém o diretor de arbitragem teria que trabalhar em dias de jogos, o que me parece absolutamente normal.

Na NFL todas as revisões de jogadas são feitas pela equipe da NFL, em sua sede, localizada em NY. A mesma equipe revisa, ou seja, o padrão é constante e responde pelas decisões o “chefe de arbitragem”. Cada time tem direito a dois “challenges” por jogo. Assim, o jogo não é interrompido por qualquer coisa e só quando necessário. Feito pra dar certo.

A NFL é a maior liga de esporte nos USA e realiza o SuperBall, que tem o segundo mais caro da televisão Mundial. No ano passado uma inserção de 30 segundos custou cinco milhões e quinhentos mil dólares.

Sendo feito desta forma o custo cairia muito, pois menos pessoas trabalhariam eliminando o cabide de emprego, se economizaria em viagens e – principalmente – teríamos um VAR profissional de verdade.

SRN,

Carlos Peixoto


 
Já que estamos no terreno das sugestões, a minha continua sendo para dona FIFA. Os velhinhos criaram e mantiveram as regras do futebol durante tanto tempo, para alguns “curiosos” vaidosos modificarem e avacalharem.

Este tema do pênalti por bola na mão jamais poderia ter sido modificado. O que sempre valeu foi a intenção, cabendo ao árbitro do jogo a interpretação se foi mão na bola ou bola na mão. Simples assim, como sempre foi o futebol. Os “gênios da FIFA” introduziram a anarquia que dá margem aos “armadores” de plantão.