2016 vem aí. Tomara que chegue logo

(Foto: Staff Images)

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Pior do que final de feira. E, pior ainda, apesar do nosso elenco não ser nenhuma maravilha, é concluir que, apesar das fragilidades evidentes, o resultado poderia ser bem melhor se não houvesse ao longo do ano tantos equívocos, dentro e fora de campo.

O Grêmio, terceiro colocado no campeonato, e brigando com o Atlético pelo título de vice, é um bom parâmetro. O primeiro tempo foi uma demonstração clara do nivelamento (por baixo) neste Brasileirão. Mesmo sem nenhum brilho, o tricolor gaúcho pode terminar como vice-campeão brasileiro. O segredo? Feijão com arroz. Sem temperos equivocados, dentro e fora da panela.

Talvez esteja eu sendo um pouco injusto, na medida em que o zagueiro de área, pela direita, do Grêmio, é o excelente Pedro Geromel, enquanto que o nosso camisa 3, é o Cesar Martins… Talvez tenha residido aí a grande diferença técnica no jogo. De resto, tudo meio barro, meio tijolo…

O jogo, o Flamengo já entrou perdendo, derrotado por ele mesmo, nas trapalhadas do meio de semana. Como confiança em futebol é tudo, como acreditar num time em que a desconfiança impera?

A sintonia fina para o sucesso, entre diretoria, comissão técnica e jogadores, passa muito ao largo da Gávea. Lá, impera a “lei de Murici”, onde cada um cuida de si. A diretoria apontando o dedo duro, culpando os jogadores. O treinador, tentando se garantir no emprego, aceitando, e se dizendo, autor da punição, mas contrário ao afastamento dos bad boys… E, em campo hoje, profissionais com a auto estima no chão, além do limitadíssimo nível técnico. Enfim, o título da matéria bem que poderia ser… TUDO ERRADO DE NOVO.

Esta segunda, que seja de reflexão. Para mim será. A hora de se tomar e assumir posições, chegou.

O momento pede mudança. Só não vê quem não quer. Ou, quem não seja Flamengo.