Não querendo ser chato…

Édson Passos (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Édson Passos (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Mas… não vejo como.

Vou voltar a um assunto, aqui já amplamente debatido, mas parece sem ter fim. Fico simplesmente estarrecido quando vejo uma matéria em que o treinador do Flamengo faz duras críticas ao gramado pesado de Edson Passos, local escolhido pela diretoria para os jogos do rubro-negro no Campeonato Carioca.

Será que estou ficando maluco? Como é que um local é escolhido, sem que antes do primeiro jogo a ser realizado não haja uma mínima inspeção para verificar o que precisa ser modificado ou, o que precisa ser melhorado?

No fundo, o depoimento de Muricy após o jogo demonstra enorme falta de profissionalismo, pois estamos falando de coisas básicas, a começar pelo mais importante que é o campo de jogo.

Sugiro ao nosso pessoal de futebol comprar uma agenda e ali, colocar as necessidades e prioridades do departamento.

E, por falar em agenda, faltou também para a turma de cima, pois há um tempo enorme todos sabemos que o Maracanã e o Engenhão estariam entregues a shows de rock e olimpíadas, do início do ano até o final de setembro. E, durante todo este tempo, ninguém teve a menor preocupação em encontrar boas soluções.

Até mesmo o Estádio da Gávea poderia ser preparado para esta emergência, como sugerem os companheiros Yvan Bayardino e Rodolfo Bandeira. Havia tempo de sobra para isso, só que agora, pela precariedade de tempo, impossível superar o processo burocrático e as obras que são necessárias.

Aí, vem a solução cigana, que é a de jogar em tudo que é lugar, como se isto não representasse um desgaste enorme, que certamente vai comprometer o rendimento do time.

Pisada feia de bola…