Um pouco sobre o Peñarol

Atílio Garrido é jornalista, escritor e historiador uruguaio e, no campo afetivo, diria que é um irmão de vida.

Curioso em saber um pouco sobre o nosso adversário nesta quarta-feira, pela Libertadores, após um longo papo com Atílio, passo para vocês alguns detalhes sobre o Peñarol.

. O treinador – para eles diretor técnico – Diego López já integrou a seleção uruguaia e, viveu muitos anos na Itália, onde virou treinador. Está há um ano no Peñarol, onde já conquistou um campeonato nacional. Como discípulo da escola italiana, adora um ferrolho e, invariavelmente, joga no contra ataque.

. O time uruguaio jogará sem dois importantes jogadores, ambos contundidos. Gargalo, volante que foi titular da seleção uruguaia na Copa da África do Sul e Toro Fernandez, centroavante, e, maior goleador do time.

O Peñarol, que normalmente joga com dois centroavantes, em função da contusão de Toro Fernandez, jogará com apenas um, o argentino Piatri.

. O experiente Cebolla Rodriguez, 33 años, é o meia armador que, na medida do possível, encostará em Piatri.

. Dois jovens jogadores, ambos com 18 anos, deverão começar o jogo. Brian Rodríguez, volante, com 4 partidas no time de cima, substituirá Gargano.

. Segundo Atílio, o maior perigo reside no lado esquerdo de ataque do Peñarol. Azevedo, 18 anos, é muito bom jogador e, rapidíssimo. Completará contra o Flamengo seu quarto jogo como titular.

As dicas são essas. Teremos o Peñarol “fechando a casinha” e tentando no contra ataque, pela esquerda, surpreender o Flamengo.

Pode não ser o mesmo Peñarol dos anos 80, mas em respeito à camisa, muita humildade, bastante transpiração, inspiração do goleiro ao ponta esquerda e, que São Judas esteja por lá…