Esta tragédia, aos poucos vai mostrando novos e necessários caminhos para os que por aqui ficaram.
1 – Não adianta ter havido uma convenção mundial de aviação comercial, se os procedimentos considerados vitais para a segurança de quem viaja não fizerem parte dos itens necessários para um avião levantar voo.
No caso especÃfico do avião boliviano, havia, como determina as normas da aviação, um plano de voo que foi apresentado à autoridade local. Só que, o importante não é a atitude em entregar um plano de voo, e sim, o conteúdo. Como alguém pode aprovar um plano de voo em que a distância a ser percorrida tem o combustÃvel na conta do chá? Pois é. Se ali, a responsável pela liberação se negasse a carimbar aquele documento, nada teria acontecido.
Felizmente, aqui no Brasil isto é levado muito a sério. Esta senhora que carimbou aquele passaporte para a morte, é tão culpada quanto o piloto criminoso.
2 – Nada radical funciona. Hoje, os dirigentes do Boca Juniors anunciaram que nunca mais o clube se utilizará de um voo charter. Atitude de momento, movida pela emoção.
A partir de agora, será parte importante na vida dos profissionais que cuidam das viagens dos clubes passar a ter noção mais aprofundada das regras da aviação. Além de discutir preço, passar obrigatoriamente a conferir: rota, condições do avião contratado e, ter direito a tomar conhecimento do plano de voo.
Enfim, depois do que aconteceu, confiar, desconfiando, sempre!
Antes de tudo, faltou responsabilidade ao piloto.
Kléber é importante frisar, que não são só os clubes que precisam ter mais atenção na hora de contratar uma empresa aérea. Aconteceu com a Chapecoense, mais a falta de escrúpulos do ser humano poderia ter atingido qualquer outra eafera da sociedade. Todo e qualquer voo deve ter uma fiscalização mais rÃgida afim de evitar esta mesma sequência de erros. Abraços
Eu, que voei muito na minha vida profissional e passei por alguns sustos, fiquei aterrorizado diante do que vimos. Acreditava que quando entramos num avião algum órgão governamental fiscaliza os procedimentos das companhias aéreas. Afinal temos a Anac, Infraero, Aeronáutica e outras coisas para isso. Imaginava que lá fora era algo semelhante. Talvez até seja e esse pode ter sido um caso isolado de erros que infelizmente não terminou bem. Mas nada do que descobrirem vai mudar o fato ocorrido. O que se deve buscar é punir com severidade os culpados.
Acabei de ver na ESPN, que no vôo da mesma companhia aérea, que trouxe a Argentina para o jogo contra o Brasil, o avião pousou faltando apenas 15 minutos de autonomia…
Isso é muito grave.
Isso é incrÃvel mesmo, Diego. Quanta irresponsabilidade ignorada pelas autoridades Bolivianas.
Vou mais além KL. Devem ser punidas todas as pessoas que aprovaram os planos de vôo dos vôos anteriores da Lamia e que tiveram “a sorte” de nada de mais grave ter ocorrido pois influenciaram diretamente nesta prática corriqueira desta cia em fazer vôos na conta do chá. Poderiam ter cortado o MAL pela raiz!! Lamentável!!
Acho que ficou demonstrado que o piloto era um tremendo irresponsavel. Acho que, inclusive, os pilotos deveriam ser testados psicologicamente muitas vzs. Nao e possivel que um imbecil destes renha preferido se arriscar num voo noturno, com mau tempo a pagar R$10.000,00.
Só em pensar que o Flamengo foi o clube que mais viajou este ano, me da calafrios…
E para vc ver a ironia das coisas, o acidente só ocorreu por falta de combustÃvel. É de doer, caro amigo. Vidas perdidas por uma ninharia de economia.
Paulo Assis, grande ideia!
O Flamengo deveria doar o MA para a Chape, só acho….