Reciclar é preciso

lamia-e1480467233659Esta tragédia, aos poucos vai mostrando novos e necessários caminhos para os que por aqui ficaram.

1 – Não adianta ter havido uma convenção mundial de aviação comercial, se os procedimentos considerados vitais para a segurança de quem viaja não fizerem parte dos itens necessários para um avião levantar voo.

No caso específico do avião boliviano, havia, como determina as normas da aviação, um plano de voo que foi apresentado à autoridade local. Só que, o importante não é a atitude em entregar um plano de voo, e sim, o conteúdo. Como alguém pode aprovar um plano de voo em que a distância a ser percorrida tem o combustível na conta do chá? Pois é. Se ali, a responsável pela liberação se negasse a carimbar aquele documento, nada teria acontecido.

Felizmente, aqui no Brasil isto é levado muito a sério. Esta senhora que carimbou aquele passaporte para a morte, é tão culpada quanto o piloto criminoso.

2 – Nada radical funciona. Hoje, os dirigentes do Boca Juniors anunciaram que nunca mais o clube se utilizará de um voo charter. Atitude de momento, movida pela emoção.

A partir de agora, será parte importante na vida dos profissionais que cuidam das viagens dos clubes passar a ter noção mais aprofundada das regras da aviação. Além de discutir preço, passar obrigatoriamente a conferir: rota, condições do avião contratado e, ter direito a tomar conhecimento do plano de voo.

Enfim, depois do que aconteceu, confiar, desconfiando, sempre!