Parece perseguição

Antes do sorteio, ou melhor, azareio, que nos fará jogar novamente na absurda altitude de La Paz, comentei com meu amigo Radamés Lattari que preferia pegar qualquer um – Palmeiras, inclusive – do que ter que decidir em La Paz. Nada contra a cidade, encantadora e culturalmente importante. Apenas, por uma questão de coerência, inadmissível abrir a guarda e deixar de lutar por qualquer tipo de desigualdade.

Por falar em desigualdade, o princípio básico de qualquer esporte, antes até mesmo das regras, é a obrigatoriedade de igualdade. Fifa e Conmebol, não sei se pelo vil metal ou pela força dos ditadores do nosso continente, sucumbiram, lavando as mãos, quando estava em jogo, mais do que o interesse do esporte, o respeito ao ser humano.

Como reagiu o grande benemérito rubro-negro Michel Assef, não há outra estratégia qual não seja atropelá-los no primeiro jogo, no Maracanã.

Mais objetivo, impossível!

A decisão será no primeiro jogo.