📸Alexandre Loureiro

Campeão de fato

Flamengo 2 x 1 Cuiabá

Não fui ao jogo contra o Cuiabá, no Maracanã.
Sou torcedor raiz. Adoro festa, mas somente quando houver sentido. Por isso, preferi ficar em casa, com o jogo do Flamengo na tela da TV e, em paralelo, a imagem do jogo do Palmeiras na telinha pequena, estrategicamente colocada à minha direita.

O início foi até interessante, pois quase ao mesmo tempo o Fluminense criava duas claras chances de gol, enquanto o Flamengo fazia 1 a 0 no Cuiabá.
Daí em diante só funcionou a torcida. A secação não funcionou. O Palmeiras despachou o desfalcado Fluminense e só não é de direito o campeão brasileiro por uma questão de possibilidade matemática, que fica entre o improvável e o impossível. Afinal, o saldo do Palmeiras só seria alcançável se o esporte em questão fosse o basquete…

Campeonato que dois clubes jogaram fora:
O Botafogo, pelo fato de que tudo de estranho possa acontecer com o clube da estrela solitária. Com certeza, deixar escapar um título, após colocar quatorze pontos de vantagem, é de enlouquecer o sofrido torcedor alvinegro.
O Flamengo, com orçamento pra lá de um bi e duzentos milhões, com elenco milionário e superior aos seus concorrentes, pecou pela falta de sensibilidade de seus dirigentes, verdadeiros dedos podres na escolha dos treinadores e, não bastasse, teimosos ao extremo em não reconhecer os equívocos enquanto ainda havia tempo. Tite chegou tarde demais…
A vaca já estava no brejo, com bezerro e tudo…

Para não dizer que não falei do jogo:
Um poema a despedida de Filipe Luis. Craque, na acepção da palavra, carreira super vitoriosa. Não bastasse, um ser humano muito especial. Tomara que fique conosco em uma outra função. Está na cara que vale a pena tentar.
Para encerrar: que pênalti absurdo. Pênalti do vento, obra e arte de uma furada. Nota zero para o gênios do VAR e para o soprador de apito.

Que ano, hein?