Quem sabe, sabe!!!

(Fotos: Gilvan de Souza / Flamengo) Klefer

Embora seja o futebol um esporte em que onze jogadores, em tese, dividem a responsabilidade em uma partida, uma única peça pode fazer toda diferença. Isto ocorreu neste Flamengo e Inter, em que, com a entrada de Guerrero, o time do Flamengo se transformou.

Confesso que temia que Guerrero, pela longa inatividade, estivesse sem ritmo. Doce engano. Logo no primeiro lance, deixou Vinícius Júnior na cara do gol. Um pouco depois, uma cobrança de falta que o Maracanã inteiro gritou gol.

Na sequência, uma partida irretocável, voltando mais do que sempre faz e armando com maestria para as penetrações de Éverton Ribeiro, Vinícius Júnior e Paquetá.

E por falar em Paquetá, o nosso camisa 11 foi o outro destaque. Combativo, criativo, marrento e decisivo. E, bom não esquecer que Paquetá jogou como autêntico volante. De negativo, a distância que fica da área adversária. De positivo, a saída de bola melhora de forma sensível.

Encontrei no Maracanã com Eduardo Uram, empresário de Paquetá. Tenho receio de que, muito mais rápido do que se imagina, o nosso melhor jogador vai bater asas e voar para a Europa.

Apesar do amplo domínio, se não tivesse o Flamengo um grande goleiro, o resultado poderia ser outro. Diego Alves fez, neste jogo, três defesas espetaculares.

Léo Duarte e Geuvânio, um pouco enrolados. No mais, todos acima da média. Demos sorte de Paquetá não ter sido expulso, tendo ficado no cartão amarelo. O mais sensato seria Paquetá ter sido substituído. Corremos o risco por inexperiência do nosso postulante a treinador.

Éverton Ribeiro, que fez um bom jogo e marcou um golaço, vai melhorar muito com a entrada de Guerrero. Como faz um pião espetacular e sabe jogar, Guerrero vai abrir caminho para quem vem de trás e para Vinícius Júnior.

Após o apito final, foi emocionante ver o Maracanã inteiro cantar o hino do Flamengo.

E o Inter, hein? Nosso amigo Bisotto tinha razão. O time é muito fraco. D’Alessandro, o único talento, está totalmente sem força. Ex-jogador…

A tabela está ajudando. Na quinta, Ponte Preta pela Copa do Brasil, e domingo, Chapecoense, em Chapecó.

O vento está soprando a favor. E, o time está ajudando.

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