Waldir Amaral, o comandante do helicóptero e eu, em 25/09/77.

Flamengo x Vasco, diferente…

A loucura do calendário obriga o Flamengo a colocar em campo, contra o reconhecido rival, um time alternativo, palavra em moda para substituir outra, qual seja, reserva.

Provavelmente, do time que vai começar o jogo: César; Rodnei, Thuller, Hugo Moura e Trauco; Pires da Motta, Ronaldo e Arrascaeta; Éverton Ribeiro, Vítor Gabriel e Vitinho. Um deles estará começando o jogo de quarta, pela Libertadores. Arrascaeta ou Éverton Ribeiro.

Nesta partida de sábado, na formação, acredito que Arrascaeta vá fazer a função de Diego, enquanto que Éverton Ribeiro atuará onde vem jogando sempre, ou seja, pela direita.

Engraçado que, no meio daquela confusão com o Cruzeiro, quando o Flamengo queria Arrascaeta de qualquer jeito, ouvi do meu amigo Itair Machado, vice de futebol do Cruzeiro, o seguinte depoimento: “só não entendo onde o Abel vai escalar o Arrascaeta.” E, é bom lembrar que, quando Itair fez esta afirmativa, o Flamengo ainda não havia contratado Bruno Henrique…

Agora, o drama é o seguinte: encontrar a melhor formação, independentemente de qualquer coisa ou, achar, de qualquer forma, um lugar para Arrascaeta, pois será difícil entender a contratação mais cara do futebol brasileiro ser titular do banco de reservas.

Sei lá, mas tenho a intuição de que a dúvida entre Arrascaeta ou Éverton Ribeiro, para quarta, será dissipada neste sábado.

De tudo que vai ocorrer no jogo contra o Vasco, muito me anima ver Vítor Gabriel jogando como titular, em um jogo pra valer e, contra adversário de respeito.

Vítor Gabriel, que já vi alguma dezena de vezes jogando pelo nosso time sub-20, não é um centroavante que prima pela técnica. Não é um Ronaldo, um Romário, um Tostão, um Reinaldo… Em contrapartida, tem muita força, passada larga, velocidade e sabe meter a bola pra dentro. Levo fé!

Outra dúvida: como o torcedor do Flamengo irá se comportar. Irá em peso no clássico carioca ou, em função do time alternativo, verá pela televisão?

Agora, aqui pra nós: de novo, um clássico, em um sábado. Esta gente nunca deve ter ouvido Waldir Amaral abrir uma transmissão, dizendo: “Domingo é dia de futebol. O domingo é nosso!!”.

Waldir, querido e saudoso amigo, aqui em baixo verdadeiras loucuras estão acontecendo. Para você ter uma ideia, no Campeonato Carioca, sábado virou domingo e, domingo virou sábado…