(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Empate do frágil com o confuso

Em síntese, assim vi o jogo, em que estando ao lado do camarote da diretoria do Vasco, tive o prazer de um longo e bom papo com o presidente cruzmaltino, além da oportunidade de agradecer à linda e inesquecível atitude vascaína, no momento mais infeliz da história do Flamengo. Continuo achando que o nosso agradecimento – muito tímido – não foi proporcional a tão digna atitude do Vasco.

Vamos ao jogo. De um lado uma equipe frágil, a do Vasco. Do outro, um time confuso, o do Flamengo que, o tempo todo, deu sopa pro azar. E, a sopa pro azar foi em grande estilo, pois tanto defensores como atacantes pisaram feio na bola…

Quantas e quantas vezes nossos zagueiros cometeram faltas bobas, com os atacantes vascaínos de costas paro o gol e, sempre, próximos à área? De tanto tentarem fazer bobagem, conseguiram! Pênalti bobo do zagueiro Thuler.

No ataque, um caminhão de gols perdidos, inclusive o que antecedeu ao empate do Vasco. O gol perdido por Rodinei, como diriam os antigos, “foi de cabo de esquadra”…

Nossa zaga, muito fraca. Aliás, URGE a contratação de um bom zagueiro. Ronaldo e Piris da Motta foram se firmando e compensaram a fragilidade
da zaga. César, muitíssimo bem. Pegou muito.

Os dois volantes e Éverton Ribeiro, em bom nível. Vitinho, que saiu contundido, começou assanhado, criando boas jogadas. Foi perigoso. Pena a contusão muscular. Arrascaeta foi salvo pelo gol. Vítor Gabriel, muito tímido e muitíssimo isolado.

E o tal pênalti que os vascaínos reclamam no centroavante argentino, não existiu.

Em síntese, que este jogo sirva de exemplo para próximos times alternativos. Pra começar, ou se escalam os zagueiros titulares ou, contrata-se, imediatamente, ao menos, um zagueiro.

Para encerrar: se este jogo decidiu quem começa na quarta-feira, apesar do gol de Arrascaeta, Éverton Ribeiro foi bem melhor. Aliás, começou em linda jogada de Éverton Ribeiro, o gol de Arrascaeta.

É isso. Que quarta-feira chegue logo.

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