Noite delas e …finalmente, deles!!!

(Foto: Jeff Roberson / AFP)

(Foto: Jeff Roberson / AFP)

Esta foi uma noite de fatos novos para mim. Que ninguém se imagine suficientemente experiente a ponto de ignorar que as novidades estarão sempre prontas para aparecer.

O meu coração estava em Salvador, pois tenho um carinho todo especial pelo Renato Augusto e, sabia da importância deste jogo para ele.

Paralelo a isso, o fato de ser brasileiro e, brasileiro otimista, aquele que sempre acredita que, em se tratando de futebol, para nós sempre é possível…

Acontece que, nesta mesma noite já havia na programação familiar o jogo das nossas meninas do vôlei, no Maracanãzinho, contra o Japão.

Graças à tecnologia, vibrava ao vivo com as nossas meninas maravilhosas e, ao mesmo tempo, curtia no meu celular que, em boa hora escolhi o de tela maior, o jogo da nossa seleção, que precisava ganhar da Dinamarca de qualquer maneira.

No momento exato em que Renato Augusto saiu aplaudido pela torcida baiana, senti que a missão do meu celular havia sido cumprida. Desliguei o aparelho e me liguei exclusivamente nas meninas do vôlei.

O vôlei deixou de ser apenas um jogo e se transformou em um grande espetáculo. Organização, nota 10. Meninas, nota 11!!! Esta nossa seleção é de uma agressividade impressionante. Difícil
destacar alguém neste jogo. 3 a 0 com total autoridade. O Japão fez o que pôde.

Toda pinta de que a decisão será contra as americanas que, há menos de um mês vencemos por 3 a 2 e conquistamos, num jogo emocionante, o título mundial. Se pintar este jogo numa final, vai ser teste para cardíaco…

Parabéns ao querido Zé Roberto pelo lindo trabalho.

Voltando ao futebol, rolo a bola para o meu competente e dinâmico fiel escudeiro, Robert Rodrigues, para sua análise sobre a vitória brasileira por 4 a 0. Já sei que o nosso Robert está encantado com o Luan…


(Foto: Nelson Almeida / AFP)

(Foto: Nelson Almeida / AFP)

Hoje assistimos a uma seleção bem diferente, que se movimentou mais e envolveu o adversário, construindo a goleada até com certa naturalidade, com postura, pressionando desde o início, não sendo o time estático que vimos nas duas primeiras partidas.

Finalmente vimos a movimentação entre Gabriel Jesus, Gabriel (ou Gabigol) e Neymar funcionar e, para isso acontecer, a participação de Luan foi fundamental.

Luan chamou a responsabilidade, o que faltou a Neymar nas primeiras partidas, e distribuiu muito bem o jogo. O time se acertou com sua entrada que, diferentemente do que vem sendo dito, não atuou como um atacante – pelo menos não todo o tempo – mas sim ajudando a compor o meio campo, que era formado por uma linha mais defensiva, com Renato Augusto e Walace; tendo Luan e Neymar mais à frente, ambos “dialogando fácil” com o ataque formado pela nossa dupla de “Gabrieis”.

A retaguarda também funcionou, a rigor, nosso arqueiro Welerson foi um mero espectador, não fazendo qualquer defesa complicada e pouco aparecendo na partida. Importante para isso foi a boa atuação da nossa dupla de “volantes”, que soube marcar e sair para o jogo: Walace foi muito bem, e Renato Augusto ótimo, o que não surpreende a ninguém.

É válido destacar também o lateral Douglas Santos, que aproveitou o corredor que havia à sua frente e chegou fácil demais pela esquerda, tendo participação direta em mais de um gol. O lateral direito Zeca também fez bela partida, indo muito bem na parte defensiva.

Enfim, finalmente vimos nossa seleção estrear, e com uma goleada que reacende uma luz inédita e dourada, que quase se ofuscara nas duas primeiras partidas dessa disputa olímpica. Agora é correr atrás do caneco… ou melhor, da cobiçada – e tão querida- medalha de ouro!

Que venha o próximo, e que o time encaixe de novo!

Robert Rodrigues


Valeu, Robert. Amanhã, à tarde, vou para a Barra curtir o judô, na esperança de mais uma medalha de ouro para o Brasil.

Vou dormir ao som dos aplausos para Renato Augusto e encantado com o show das meninas do vôlei.

O soninho, com certeza, será uma delícia…