O jogão, claro, foi Boca e River – pela Libertadores.
Desde o primeiro minuto uma intensidade incomum, com o River apresentando um time tecnicamente melhor, enquanto que, dentro de suas características, o Boca jogava com o coração na ponta chuteira. Justíssimo o placar de 2 a 2. Quem não viu perdeu um jogaço.
Em tese, por ter um time tecnicamente melhor – e pelo fato do próximo jogo ser no Monumental de Núñez – o River tem um leve favoritismo. Leve, pois do outro lado haverá um time com camisa pesadíssima, com jogadores que se entregam de corpo e alma.
A dor de cotovelo, por tudo que aconteceu nesta rodada do Campeonato Brasileiro.
Tomara que a maioria dos jogadores do Flamengo tenha visto Boca x River. Quem sabe não se inspirem para jornadas futuras. Quem sabe não tenham aprendido o que significa entrar em campo com responsabilidade, entrega, inteligência e talento, quando a causa é corresponder minimamente à paixão de 40 milhões de alucinados torcedores.
Por fim, quero dividir com meus amigos e companheiros do blog a gentil homenagem que recebi de Itair Machado, vice-presidente de futebol do Cruzeiro, a quem já tive a oportunidade de agradecer esta demonstração de amor e carinho, fato, infelizmente, pouco comum no nosso mundo da bola.
Para mim, este depoimento vale muito, pois partiu de um ser humano especial e, dirigente carismático, sensível, competente, e que nasceu para ganhar.
Boa noite, amigos,
Eu assisti o jogo entre Boca x River, e torci muito pelo Boca. Depois do Flamengo, o time argentino é o que mais gosto. Tive a oportunidade de assistir um jogo do Boca na Bombonera, e fiquei fascinado. Me lembrou o Flamengo e sua torcida que era totalmente diferente da de hoje. Uma torcida participativa e que intimidava os adversários. Lembra o Flamengo que não desistia nunca. Enfim, outros tempos.
Só para constar, tenho 56 anos.
Quanto à você, Kléber, merece uma declaração dessa do dirigente do Cruzeiro.
SRN.
Caro kleber
Querer perfomance e intensidade do Pará, Rever, Arão, Everton ribeiro (pior contratação da história do Flamengo. É um preguiçoso nato), Diego alves ( goleiro furreca), Geuvânio, Uribe, etc, também é querer de mais. Esses jogadores citados não servem nem ser ropeiro do clube. Para ter intensidade e perfomance tem que contratar jogadores com dna rubro negro e Não essas mûmias, sanguissugas citados.
SRN
Denis é de deixar qualquer um revoltado, os caras tem todo uma estrutura, salários fora da realidade de 80% dos clubes brasileiros, tudo em dia, premiações gordas, e vc vê uma falta de comprometimento com o clube, os caras saem dos jogos como se nada tivesse acontecido, o rever deu uma entrevista depois do jogo dizendo que não vão desistir do título, o cara não olhou pra câmera um segundo. Vc vê que é tudo cena, chega disso, é hora de uma nova ordem, gente que entende dos bastidores do futebol, nada desse monte de bananas que não ganham nem par ou impar.
Vou resumir em 2 palavras o q senti assistindo River e Boca, ‘INVEJA ” e ‘RAIVA . Inveja da torcida do Boca, inveja de não ter um estádio, inveja de ver o jogo dos argentinos comparado com o nosso e raiva de não ver o meu Flamengo jogar com esta vontade !
Kleber, olha a notícia:
“O Flamengo se classificou neste sábado para a final do Torneio OPG de Juniores ao vencer o America por 4 a 0, na Gávea. O destaque foi o atacante Vitor Gabriel, que marcou três gols e chegou a 25 na temporada – ele é o artilheiro da competição, com nove.”
Péssima leitura de contratações e de promoções dos juniores… Enquanto Vitor Gabriel cansa de fazer gols, o jovem promovido foi o fraquíssimo Lincoln (puxado pela fama do Vinicius Jr.)
Que em 2019 o Flamengo faça uma reformulação total neste elenco frouxo e perdedor.
Diego, amigo,
Será que é tão difícil identificar, quem é quem no futebol?
Hoje, o Renato Maurício Prado, em sua coluna no JB, afirmou que Leo Moura, de muletas, é melhor do que, Pará e Rodnei, juntos!
Com relação ao seu comentário sobre a posição de centroavante, infelizmente, de Uribe Ceifador e Lincoln, não dá para fazer um.
Enquanto isso, desde a Copinha, Vitor Gabriel vem demonstrando ser o melhor de todos. Por incrível que pareça, foi exatamente o único a não ser escalado no time principal uma única vez sequer.
Claro que ninguém pode garantir que vai dar certo, que vai arrebentar, mas é um absurdo não ter tido uma única chance, mesmo com uma concorrência de baixíssimo nível.
Isto é o que chamo de ”vocação para o erro”. O que eles entendem de futebol é o mesmo que entendemos de botânica.
Forte abraço.
Caro Kléber!
Quero comentar somente sobre o ITAIR.
Que homem lúcido! Que postura! Que integridade! Que sentimento de nobreza.
Parabéns para ele e daqui dessas linhas que sempre escrevo no seu blog, quero informar que ele ganhou um fã.
A fala dele é de um homem de muito caráter, coisa cada vez mais rara nesse mundo do futebol.
Concordo com cada palavra dele, pronunciada no tom de bom senso e extrema sensibilidade daquilo que chamamos profissionalismo. Ser grande também é desejar o bem do outro. Lá no campo é que se decide os embates e fora dele devemos ser racionais e usar a inteligência.
Sobre o que ele falou de você Kleber, tem minha aprovação e convicção da verdade que foi dita. Você é um gigante e certamente o Itair é outro gigante.
SRN
Prezado Kleber e amigos,
Não sei se ando muito pessimista com relação ao nosso futebol e especialmente quanto ao nosso Flamengo, mas o que eu venho notando em relação às nossas contratações é que o jogador se destaca em seu clube de origem, o Mengâo o contrata, sempre pagando um salário maior e o tal jogador desaparece. Não sei se envolvido na “panela” ou se deixando levar pelo novo status, morando na beira da praia, carro novo, mulherada dando mole e futebol que é bom, nada. A impressão que passa é que os treinamentos e os jogos estão atrapalhando a vida deles. Não sei dizer qual seria a solução, mas acho que os salários da maioria desses jogadores, Medianos, deveriam ser menores, havendo bônus pelas conquistas.
Abraços a todos.