Domingo de jogão e de dor de cotovelo

O jogão, claro, foi Boca e River – pela Libertadores.

Desde o primeiro minuto uma intensidade incomum, com o River apresentando um time tecnicamente melhor, enquanto que, dentro de suas características, o Boca jogava com o coração na ponta chuteira. Justíssimo o placar de 2 a 2. Quem não viu perdeu um jogaço.

Em tese, por ter um time tecnicamente melhor – e pelo fato do próximo jogo ser no Monumental de Núñez – o River tem um leve favoritismo. Leve, pois do outro lado haverá um time com camisa pesadíssima, com jogadores que se entregam de corpo e alma.


A dor de cotovelo, por tudo que aconteceu nesta rodada do Campeonato Brasileiro.

Tomara que a maioria dos jogadores do Flamengo tenha visto Boca x River. Quem sabe não se inspirem para jornadas futuras. Quem sabe não tenham aprendido o que significa entrar em campo com responsabilidade, entrega, inteligência e talento, quando a causa é corresponder minimamente à paixão de 40 milhões de alucinados torcedores.


Por fim, quero dividir com meus amigos e companheiros do blog a gentil homenagem que recebi de Itair Machado, vice-presidente de futebol do Cruzeiro, a quem já tive a oportunidade de agradecer esta demonstração de amor e carinho, fato, infelizmente, pouco comum no nosso mundo da bola.

Para mim, este depoimento vale muito, pois partiu de um ser humano especial e, dirigente carismático, sensível, competente, e que nasceu para ganhar.