(Foto: Divulgação Flamengo)

Sem Arão, como é que fica?

O grande benemérito Mário Pucheu, hibernado na serra, sabiamente fechando a porta para o “Corona”, levanta algumas possibilidades sobre como escalar o nosso time na ausência de William Arão, mais um com problema muscular e que, com boa vontade, talvez possa retornar no jogo contra o Fluminense, dia seis de janeiro.

Até lá, teremos três jogos: Santos (casa), Bahia (casa), e, Fortaleza (fora).

Ainda bem que os jogos, em tese, não são tão complicados. O Santos que deveria ser o mais problemático, virá sem uma peça ofensiva chave, que é Soteldo, além de mais dois desfalques, e de outras possíveis baixas, pois alguns jogadores poderão ser poupados para o jogo decisivo de quarta-feira, pela Libertadores, contra o Grêmio, na Vila famosa.

A verdade é que não temos nenhum jogador de qualidade indiscutível para ocupar o lugar de Arão que, graças ao Doce Portuga, acabou como primeiro volante titular absoluto.

Mário Pucheu sugere recuar Gérson, passando Éverton Ribeiro para segundo volante, com Arrascaeta completando o meio e, na frente, Gabigol, Pedro e Bruno Henrique. 4-3-3, variando até para 4–2-4.

Pessoalmente, não gosto e, por dois motivos. Recuar Gérson seria afastar demais da zona decisiva de jogo o nosso mais criativo armador. Não bastasse isso, acho que o nosso sistema defensivo, que tem claudicado, ficaria muito exposto.

Se fôssemos pegar o Santos (completinho), Palmeiras, Grêmio, Atlético Mineiro ou São Paulo, o risco seria monumental, porém a tabela nos favorece no sentido de poder arriscar uma escalação mais ousada.

Agora, aqui pra nós: será normal um elenco ter mais casos de estiramento muscular do que de Covid?