(Foto: Site / Deportivo La Corunã)

FLA-FE

Título curioso, não? Pensou que fosse a união de Flamengo e Fé e, que tivesse esquecido do acento agudo na letra “e”?

Como diria Mário Goncalves Vianna, com dois enes…

ERRROOOUUU!!!!!

O “FE ” a que me refiro é de FEDERER, o maior tenista de todos os tempos. Quem não viu o jogo antológico, semifinal de Wimbledon, em que Federer, no caminho dos seus 38 anos, eliminou Rafael Nadal, com contundente 3 a 1, não perca no Globo.com o game final. Para quem adora o tênis, um poema…

(Foto: REUTERS/Carl Recine)


 

Vamos ao Fla. O noticiário rubro-negro garante as contratações do zagueiro espanhol Pablo Marí e do meio campista Gerson, ex Flu.

Pablo é muito alto – 1,93m – e, aos 25 anos, estava jogando na segunda divisão espanhola. Pela idade, onde já poderia estar em um clube de ponta, e pelo fato de frequentar, no momento, uma segunda divisão, não dá para não ficar com a pulga atrás da orelha.

No novo mundo em que vivemos, onde a bandeira da transparência é agitada e exigida, seria interessante que a história deste jogador fosse contada.

Quem o indicou? Como e por quem foi checado? Quanto custou? Contrato até quando? Se isto já tivesse sido feito, certamente o torcedor poderia estar mais animado.

Quando Emerson foi por mim contratado, ainda não tinha o apelido de Sheik e, ninguém o conhecia. Como nossa situação financeira determinava que nenhum gasto poderia ser feito, o escondi durante três semanas, treinando no “Cheirinho do gol”, no Recreio dos Bandeirantes.

Quando consegui convencer meus companheiros de diretoria que, neste caso, ante informação super confiável e hiper checada, não se tratava de gasto e sim, de um baita e baratíssimo investimento, fizemos a apresentação do “desconhecido” Emerson. Nesta coletiva, foi colocado com clareza que só corremos atrás em função do aval de Zico que, encantado ficou com o que Emerson jogou no Japão.

Este foi o fio da meada. Daí, pesquisamos o que havia ele apresentado no mundo árabe, que nada mais foi do que uma sequência do havia ocorrido no Japão.

Jogador contratado, com tudo explicado. Sugiro – e ainda é tempo  – que a história do gigante espanhol seja contada.

Gerson, pelo que aqui apresentou e, pelo que deixou de apresentar na Europa, fica a sensação de ser um jogador tecnicamente bom, porém pouco participativo. Em síntese, há dúvidas na cabeça do torcedor.

O que mais me preocupa é que o dinheiro está sendo gasto e, até agora, o baita centroavante, carência maior reconhecida pelo novo treinador, está por aí, porém distante da Gávea ou, para os mais jovens, do Ninho…

E que o domingo chegue logo. Maraca lotado, às onze da manhã, na festa da família rubro-negra. Imperdível!!!