(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Jogo maluco

Meu amigo Flávio Godinho anunciou o nosso time dando conta de que a fonte era confiável, que sempre acertava. Demonstrei preocupação, pois, pelas características individuais, o Flamengo começaria com apenas dois jogadores de meio campo – Arão e Gérson – e, com quatro atacantes – Vitinho, Gabigol, Bruno Henrique e Michael. Ou seja, entraríamos em campo no famoso e antigo 4-2-4.

Esta foi a primeira surpresa. A segunda, o que se viu em campo. Os quatro atacantes escalados fizeram um primeiro tempo muito acima do esperado, pois com vontade incomum, correndo uma barbaridade, fecharam o meio e concluíram seis bolas perigosas, contra nenhuma do time do São Paulo.

No segundo tempo, com Arrascaeta no lugar de Michael, onde se esperava um crescimento na criatividade rubro-negra, as chances de gol foram bem menores do que na primeira etapa. Acho que a parte física pesou. Mais do que flagrante que, fisicamente, nosso time caiu muito.

O nosso erro individual, que deu a vitória ao São Paulo, poderia ter ocorrido a nosso favor, só que, Arrascaeta perdeu gol inacreditável na saída de bola errada do São Paulo.

De positivo, a disposição, a quase alegria, do nosso time. Deu para notar que o comprometimento foi outro. Além disso, que bom ver Gabigol de volta. Como atacante, no nosso elenco, incomparável.

Que o menino Hugo entenda – e tenha aprendido – que sair jogando, principalmente para o goleiro, só quando for possível e, sem nenhum risco.

Perdemos o jogo, mas a batalha está aberta.

Neste jogo, São Judas folgou…