Alexandre Neto

A importância da avaliação precisa

Entrei no carro e, como de hábito, a primeira coisa foi ligar o rádio. Larguei o canal musical e fui procurar o noticiário esportivo, atrás de notícias sobre o rubro-negro. De cara, me deparei com a possível escalação do nosso time, em que o repórter aventava Bruno Henrique entre os titulares que seriam poupados. Confesso que fiquei preocupado, pois contra o Bahia tive a clara sensação de que Bruno Henrique estava sem tempo de bola, precisando jogar para se reencontrar. Aí, ouço que seria poupado. Entre imaginar que o nosso treinador não estivesse com a sensibilidade apurada e produzir um novo post, chegou outra informação, dando conta de que Bruno Henrique começaria o jogo contra o São Paulo. Foi um alívio… Bruno Henrique precisa jogar!!!

Talvez este seja o exercício que, dependendo de competência, defina a nossa vida no título mais importante do continente.
Quando alguém me pergunta o que acho, seja lá para o que for, costumo dizer que, pela experiência acumulada, seria leviano palpitar sem ter pleno conhecimento de causa. Em síntese, só quem está com a mão na massa, em plena sintonia com tudo e com todos, pode opinar com razoável precisão.

De longe, muito me preocupa o fato de Arrascaeta não estar em plena atividade, pois até os iluminados precisam estar tinindo…
O mesmo se aplica ao nosso goleiro e ao nosso lateral esquerdo. Até que ponto o fato de não estarem em perfeito ritmo de jogo pode ter influência na hora “H”?

No fundo, o quadro que já vislumbramos para o dia 27 é claro. De um lado, um time em ascensão – que talvez esteja vivendo o seu melhor momento na temporada. Do outro, um time tecnicamente melhor – em momento confuso, apostando todas as fichas na individualidade. Assim vejo, neste momento, a decisão da Libertadores.
Se eu acredito no Flamengo? Claro!!! Tanto é que, com muita fé, nossa família irá e torcerá juntinha. Se não tivéssemos esperança, o que lá iríamos fazer em Montevideo?

Tomara que os nossos departamentos estejam em perfeita harmonia e que, em consequência, a estratégia traçada seja competente.
A cota de equívocos se esgotou no Campeonato Brasileiro. Agora é bola ou búrica!!!