Edgard de Sá

O balanço e o futuro

Domingo de enorme alegria, com o povo rubro-negro indo às ruas comemorar com os seus heróis duas conquistas importantes, uma nacional – a Copa do Brasil – e uma continental – a Copa Libertadores.

Seguindo a matemática, pelo fato de termos disputado quatro campeonatos – Carioca, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores – e vencido a metade, o resultado é altamente positivo. Porém, se a matemática for deixada de lado e a avaliação for mais profunda, será fácil concluir que deixamos de ganhar um tetracampeonato inédito na nossa história, além de soar esquisito o fato de o Flamengo ter terminado o Campeonato Brasileiro na quinta colocação. Aí, para quem já está de olho no futuro, vale alguns questionamentos, como a importância de não se equivocar na contratação de um treinador, além de um melhor timing, pois errar faz parte, porém, demorar a se dar conta do equívoco pode ser fatal. Como acabou sendo…e, graças a isso, jogamos pela janela que poderia ter sido o ano mais vencedor das nossas vidas.

Como o negócio é olhar para frente, após os justos festejos, o momento pede definição rápida sobre quem será o treinador, pois seria insano começar uma reestruturação pelo final, ou seja, sem que o comandante participe.

Há situações, como por exemplo a contratação de Gerson, que desnecessário é perguntar ao treinador se é bom, pois se alguém disser em contrário tem que ser internado…
Isto é simples, porém, há outras situações em que o dedo do comandante será decisivo.

Com a saída de Diego Alves, como ficamos? Simplesmente contratamos mais um goleiro? Emprestamos Hugo para jogar mais e ganhar experiência?
E se Rodinei sair? A lateral esquerda, fica como está?
E por aí vai… não esquecendo que o tempo passa muito rápido e, talvez ainda no mês de fevereiro podemos ter o Mundial de Clubes, que será o título mais importante de 2023.

Portanto, mãos à obra!!!
Para nós rubro-negros, 2023 precisa começar ontem…