(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)

Na crise do coronavírus entendi o sofrimento do torcedor vascaíno

Como a determinação das autoridades é ficar em casa o máximo possível, grudei na telinha, das 4 da tarde às 8 da noite.

Claro que estava curioso em ver a estreia de Honda, afinal, trata-se de um jogador mundial. E, confesso, o primeiro tempo do japa foi surpreendente. Até os 39 minutos não havia errado nenhuma jogada, passes precisos, duas enfiadas de bola espetaculares e um gol, em cobrança de pênalti.

No segundo tempo cansou, o que era esperado. Mesmo assim, mesmo discretamente, demonstrou contrariedade por ter sido sacado. Quem se aproveitou foi o Bangu, que acabou chegando ao empate.

Bola, Honda tem. Terá apenas que demonstrar se aguenta o rojão, ou se estamos diante de um ex-bom jogador.


 

(Foto: Lucas Merçon/ Fluminense F.C.)

Depois, engrenei em Fluminense x Vasco, torcendo pelo Vasco, que era minha última esperança em corrigir este regulamento maluco do campeonato em que, mesmo o Flamengo vencendo os dois turnos, ainda pode ter que disputar o título, caso um clube tenha conquistado, nas fases de classificação das Taças Guanabara e Rio, maior número de pontos que o campeão dos dois turnos.

Entenderam a malandragem? O maior número de pontos não é do campeonato inteiro e sim, só das fases de classificação, onde após a vitória sobre o Vasco por 2 a 0, o tricolor continua na nossa frente.

Caso o Vasco, pelo menos, empatasse, nosso problema estaria resolvido. Como torci, entendi com clareza o drama do torcedor vascaíno, que neste início de ano viu seu time perder todos os clássicos disputados.

No Fluminense, Nenê ungido e, muito pouca coisa mais.

Agora a torcida é para que este drama mundial termine o mais rápido possível e que a vida volte ao normal.

Futebol sem público não existe.

Saúde para todos. E, juízo!!!