Tiago Alves marcou um golaço de bicicleta para o Ceará (Reprodução da TV)

Emoção e as traquinagens do VAR

Duvido que alguém que tenha visto pela TV ou, que tenha ido ao Maracanã, imaginasse um jogo tão interessante, cheio de alternativas e emocionante, nesta partida entre Fluminense e Ceará.

Pra começar, não há como não elogiar os dois treinadores, que pareciam estar diante de um tabuleiro de xadrez. O Fluminense procurando valorizar a posse de bola, e o Ceará dificultando, ainda na defesa, a saída de bola tricolor.

Impressionante como em meio a tanta dificuldade, Fernando Diniz conseguiu  que este time do Fluminense pudesse ser reconhecido pelo seu padrão de jogo. Fernando Diniz deu cara a este time do Fluminense.

O Ceará não ficou atrás. Jogou de igual para igual, explorando toda e qualquer deficiência tricolor. Jogo emocionante com enorme quantidade de gols criados. Defesas espetaculares e um golaço de bicicleta, o do Ceará, no placar de 1 a 1.

O VAR mais uma vez decidiu e, desta vez, o juiz do jogo, em dúvida, vendo o lance no cubículo do VAR, chamou o quarto árbitro e após um longo papo, tomou a decisão errada.

O argumento foi que um jogador do Ceará, em posição de impedimento, teria atrapalhado o desempenho do defensor tricolor, batido na corrida por outro jogador do Ceará – este em condição legal – que fez o gol.

Espínola, o comentarista de arbitragem, em visível proteção ao companheiro árbitro, tentou explicar o inexplicável. O zagueiro do Fluminense foi batido na corrida pelo fato de ser lento e não de ter sido atrapalhado.

Os bandeiras não sabem se marcam impedimento ou se deixam para o VAR. Os árbitros, tontos, perderam autoridade. O árbitro do jogo que aqui comento, de forma inusitada, “pediu ajuda ao universitário”.

O torcedor, este também zonzo, não sabe mais se comemora ou não o gol.

Bagunçaram o futebol!

O VAR, no Brasil, é uma vergonha!!!