(Foto: Divulgação UEFA / Twitter)

Coutinho e… Messi!!!

Vamos começar pelo nosso Philippe Coutinho. Fiquei muito feliz pelo lindo gol, até porque, como torço por ele, tinha a noção exata da importância deste gol.

Jogador de futebol vive nisso 24 horas por dia e, por incrível que pareça, é difícil que entendam que  o velho esporte bretão é uma gangorra, onde uma hora você está por cima e na outra, está em baixo.

Assim é o futebol, assim é a vida. O que estou tentando dizer? Que após o golaço, pra que aquela reação, colocando os dedos nos ouvidos, como a dizer, “não estou nem aí para as vaias”? E, para quem fala a nossa língua, a leitura labial detectou mensagem nada elegante.

No fundo, como um menino de ouro, do bem, que qualquer um de nós amaria ter como filho, acabou se colocando como não é, pois a agressividade, mesmo gestual ou verbal, não combina com ser humano tão doce.

E o MESSI, hein?

Em Barcelona, um motorista, de nome Manoel, me disse algo genial. “Sou um privilegiado por viver na cidade do Messi. Para quem ama o futebol, isto não tem preço. Eu o vejo sempre, treinando ou jogando. Um gênio faz parte do meu dia a dia”.

O primeiro gol foi, simplesmente, antológico. Manoel tem razão. Somos também privilegiados, mesmo vendo este gênio muito menos do que ele…

Há hoje no mundo da bola alguns craques, poucos super craques e, um único gênio.