Carência de gols e falta de sensibilidade

O futebol, que não faz tanto tempo era algo simples, de fácil entendimento popular, acabou se transformando em um grande negócio, com profundas interferências negativas, dentro e fora do campo.
Os “velhinhos” criaram regras enxutas, facílimas no entendimento e, consequentemente, facilitando a vida do torcedor e dos envolvidos nas partidas, os jogadores e arbitragem.
Os jovens dirigentes engravatados da FIFA, que nunca jogaram uma pelada, inventaram algumas barbaridades, como a necessidade quase impossível de um jogador pular, não tendo os braços como recurso para a impulsão, pois se isto ocorrer na área… é pênalti!!!
O direito do árbitro interpretar a intenção foi para o espaço… O VAR foi colocado em prática como uma vacina que não fosse testada ao longo do tempo pelos órgãos competentes. Em linguagem popular, “foi nas coxas”… e, por isso, continua sendo motivo de polêmica e reclamações mundo afora…

Saindo das quatro linhas, fora delas as esquisitices são parecidas. Antes, o jogador se preocupava, exclusivamente, em jogar bola. Hoje, tem toneladas de assessores que robotizam e sufocam a matéria-prima do esporte mais popular do planeta.
Nada contra o jogador ter apoios necessários para ajudar na carreira, desde que somem, que realmente ajudem. Esta polêmica envolvendo Gabigol, em que aparece sentado com duas
taças no colo, ao lado de Zico, com apenas uma (imagem abaixo), tem toda pinta da participação do famoso “fogo amigo”… Está na cara que a infeliz ideia não nasceu da cabeça de Gabigol, embora, pela falta de sensibilidade na avaliação, seja tão culpado quanto os que “criaram”…

Com certeza, muito em breve haverá a explicação de que a intenção não foi a de comparar, de diminuir a importância de Zico. Pode até ser verdade, mas como dizia minha avó Corina, “de bem-intencionados o inferno está cheio…”