(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Conclusões já de cabeça fria

1 – Para começar, faço questão de deixar bem claro que nada tenho contra Jorge Jesus, porém, não há como não inclui-lo no pacote de equívocos na triste noite de quarta-feira.

Há quem ache que o time que goleou na manhã de domingo deveria ser mantido para a noite de quarta-feira. As entradas de Cuellar e Renê, para as saídas de Arão e Trauco, considero como opções naturais. A invenção foi a escalação de Lincoln que, já estamos cansados de saber não ser uma boa opção.

Perdemos quinze minutos de jogo para que Berrío entrasse. Ao invés de fazer a substituição, tirando Lincoln e colocando Berrío no intervalo, o nosso Mister esperou até os 15 minutos do segundo tempo.

Berrío, ao invés de jogar pelo lado direito, foi colocado como centroavante…

Rafinha, que no segundo tempo tem que pedir um “Uber” para voltar, deveria ter sido sacado no intervalo. O resultado é que o gol foi nas costas dele.

Na cobrança de pênaltis, o primeiro batedor – sempre – deve ser o melhor cobrador. Como então começar com Diego?

Para finalizar o tema Jorge Jesus: Precisa mesmo toda aquela pirotecnia e show à parte na beira do campo?

2 – Se há uma posição em que a juventude favorece, ou melhor, é fundamental, é a lateral, onde quem ali joga passa o tempo todo beijando a boquinha e o pezinho da girafa. Não consigo entender a contratação para esta posição de jogador com 34 anos.

3 – Aliás, se o “rabo de cavalo” resolver aceitar a proposta do Flamengo, a curto/médio prazo, teremos o mesmo problema nas duas laterais.

4 – O fator sorte não esteve do nosso lado. Perder Arrascaeta, bem no início do jogo, foi fatal.

5 – Apesar das explicações de Diego sobre o pênalti, dizendo que bateu daquele jeito após ter estudado o comportamento do goleiro do Atlético, fica a clara sensação em cada um de nós de ter sido uma enorme irresponsabilidade.

6 – Além de perder Arrascaeta, Éverton Ribeiro, nosso melhor jogador, talvez tenha feito sua pior partida pelo Flamengo.

7 – Sei que é difícil, mas importantíssimo é virar a página, pois no domingo pegamos o Corinthians num campeonato em que estamos vivos e com boas possibilidades. Certamente, em função do jogo de quarta que vem, pela Libertadores, já se questiona sobre a melhor estratégia de escalação. Sugiro, no domingo, ir com o que tivermos de melhor e, claro, abrindo mão de quem não esteja bem fisicamente. E que se aplique a mesma estratégia para quarta, pela Libertadores.

A eliminação da Copa do Brasil nos obriga a mergulhar de cabeça com o que temos de melhor, no Brasileiro e na Libertadores.