(Foto: divulgação)

O mistério do Maracanã

Quem acompanha o nosso blog é testemunha de que muitos companheiros – e não é de hoje – têm estranhado o fato de o Flamengo, jogando no Maracanã, com uma média de publico beirando 50 mil por jogo, não conseguir levar dinheiro para casa.

Um outro tipo de estranheza tem sido mencionada aqui no blog, qual seja a caixa preta com respeito ao faturamento do clube, fora a bilheteria.

Pois bem, tive a oportunidade de conversar longamente com ilustre figura rubro-negra ligada à gestão passada que me garantiu que, em 2018, teve o Flamengo, através do contrato ainda vigente, englobando os itens de bilheteria, camarotes, alimentos e bebidas, o LUCRO LÍQUIDO de nove milhões de reais, em 27 jogos. E, que a projeção para este ano de 2019 estava estimada em doze milhões de reais de LUCRO LÍQUIDO.

Estas informações jogam por terra o que se imaginava através do noticiário, de que o Flamengo pagava para jogar no Maracanã. Não entendo até agora o motivo do que aqui relato não ter sido amplamente divulgado, pois ao longo do tempo, na cabeça do torcedor, tem ficado a sensação clara de que o clube vem sendo passado pra trás…

Uma outra fonte, ligada ao consórcio que administra o Maracanã, ouviu de importante executivo da Odebrecht que, esta empresa incursionará no judiciário contra o Governo do Estado, por ter este, unilateralmente, rompido o contrato em vigor.

Esta mesma fonte garante que a afirmativa do governador Witzel, dando conta de que o consórcio está inadimplente, é absurda, pois o único inadimplente, desde o primeiro dia de contrato, foi o Estado, que não entregou o que se comprometeu contratualmente, como o Estádio Célio de Barros, o Museu do Índio e o Parque Aquático Júlio Delamare.

Embora nada tenha a ver com esta confusão, me causa espanto que não tivesse havido a tentativa de uma solução amigável, até porque, pelo que sempre ouvi, a Odebrecht sempre esteve doida para sair fora do negócio.

Nesta pendenga iminente, tomara que não sobre para os clubes com um possível fechamento do Maracanã, o que obrigaria, em meio a competições importantes como Libertadores, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, Flamengo e Fluminense a terem que sair Brasil à fora procurando estádio para jogar.

Pergunto: Não teria sido mais lógico o governo do estado, primeiro, ter tentado um acordo e, principalmente definir o tema, seja lá de que forma for, no final do ano?

Como dizia minha avó Corina, “o apressado come cru”…