Eike Batista chegou hoje de viagem que, se não estou equivocado, foi para tentar encontrar no mundo asiático um comprador para o projeto do hotel quatro estrelas, no Morro da Viúva, sede do Flamengo. Neste avião, havia um pequeno grupo de rubro-negros que, tímidos, tiveram vontade de procurar saber, mas não tiveram coragem de perguntar se a viagem havia sido bem sucedida. Entre eles, comentaram que se porventura a empresa de Eike, vencedora na concorrência para construir o hotel, vendesse o projeto para alguém, o assunto teria obrigatoriamente que voltar ao Conselho Deliberativo para nova aprovação. Alguém ponderou e, acredito que seja o mais próximo da realidade, que deve haver algum gatilho no contrato em que a empresa de Eike possa ter o direito de chamar parceiros para o projeto. O direito de vender o projeto, e automaticamente transferir para o comprador toda a responsabilidade, acho pouco provável que seja admitido no contrato e, aí sim, voltaria o tema para ser aprovado no Conselho. Enfim, tomara que este assunto evolua satisfatoriamente, pois administração de prédio e hotelaria não fazem parte da vocação rubro-negra.
Como diria, com sabedoria, o presidente campeão do mundo Antonio Augusto Dunchee de Abranches, o negócio do Flamengo é campo de futebol…