(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Faltou talento

Antes de mergulhar de cabeça no jogo contra o Corinthians, um esclarecimento. Quero deixar bem claro ao querido companheiro Anderson que, como ele, também sou radicalmente contra qualquer tipo de violência, porém, em se tratando de Flamengo, de paixão ao extremo, entendo o protesto, até porque a palavra derrota não faz parte da cartilha rubro-negra. E, dizer também que, durante nove anos, como presidente e vice de Futebol, jamais me servi de qualquer segurança e, jamais tive qualquer problema com nossa torcida.

Vamos ao jogo.

Embora tenhamos começado o jogo com uma boa quantidade de jogadores de meio-campo – Cuellar, Arão, Gérson e Diego – poucas jogadas agudas que representassem perigo de gol para o Corinthians foram criadas, em que pese, principalmente no primeiro tempo, maior posse de bola para o nosso time.

Éverton Ribeiro fez muita falta. Afinal, ele é o mais criativo jogador do Flamengo, o nosso garçom mais competente e refinado. Com ele e Arrascaeta o Flamengo é outro time.

Não dá para dizer que a estreia de Gérson tenha sido boa. Diria, estreia burocrática e pouco criativa.

Berrío em jornada infeliz. Fez um pênalti e foi expulso.

Diego, muito bem no primeiro tempo, caindo muito no segundo.

Aliás, não tivemos um destaque. Quem apareceu muito bem foi o zagueiro corintiano Gil que, encaixaria como uma luva no nosso time.

Enfim, ante as circunstâncias, o empate em 1 a 1, não foi de todo ruim. A distância para o Palmeiras, que era de seis pontos, agora é de cinco. Bem ou mal, caminhamos…

Agora é virar o disco e pensar na Libertadores.

Hoje, domingo nota 6.