Dhavid Normando

P E S Q U I S A

Tudo na vida evolui e, neste embalo, cada um de nós vai se conhecendo melhor.
Hoje, embora tenha opinião formada sobre o tema em questão, o que mais me atrai é poder ter uma noção aproximada do como cada um pensa e, se existe uma maioria significativa.

Seguinte:
Vamos para Porto Alegre enfrentar o Grêmio com uma equipe alternativa. Os considerados titulares por Tite ficaram no Rio e irão direto para Montevideo, onde enfrentarão o Peñarol na próxima quinta-feira.

Em síntese, fica a sensação de que ligamos o “foda-se” para o Campeonato Brasileiro e apostamos todas as fichas na Libertadores.
Confesso que, desta feita, há argumentos de sobra, tanto para quem definiu esta estratégia, como para quem pense de forma totalmente contrária.
Quem defende o que foi decidido pode argumentar que há um risco duplo em enfrentar o Grêmio com o time titular. Perdendo, além de ficar muito longe da possibilidade de título, haverá o comprometimento emocional para o jogo seguinte, que será pela Libertadores. Meio que, abrir mão do Brasileiro e apostar todas as fichas na Libertadores.

Quem pensa em contrário, de cara, recorre à filosofia de Jorge Jesus. Poupar, nunca! Domingo, joga. Segunda e terça, descanso. Quarta, joga. Quinta, sexta e sábado, descanso. Domingo, jogo.
Independente da forma de pensar de J.J., fica muito distante da nossa história jogar a toalha…
Ir para Porto Alegre desta forma é ir na contra mão do “vencer, vencer, vencer”. Como disse o genial Chico Novarro, o “Roberto Carlos argentino”, em sua obra prima “El último Round”, o Flamengo está “abandonando lá pelea antes d’el último Round”.

Há temas que são técnicos e, claro, de competência do treinador.
Há temas institucionais, que vão muito além do aspecto técnico, como este agora. Não pode se entregar a chave do clube para o treinador. Isto é regra. A exceção, para confirmar a regra, seria Jorge Jesus.
Como ele está longe, por incompetência e falta de sensibilidade de quem dirige o Flamengo, esta decisão foge e, muito, à alçada de Tite e equipe.

Como nunca fui de ficar em cima do muro, e por ser otimista de carteirinha, iria com o que há de melhor contra o Grêmio, no domingo. E, de Porto Alegre, iria direto para Montevideo, em logística óbvia, encarar o Peñarol.
Esta é apenas a minha opinião. Sentimento de um ex-presidente, grande benemérito e, acima de tudo, torcedor alucinado.

Qual é o seu sentimento?
Como aqui o processo é pra lá de democrático, que todos fiquem à vontade…